22 de novembro de 2020

"NÃO TEM NADA DE RACISMO", DIZ DELEGADA RESPONSÁVEL PELO CASO DA MORTE DE HOMEM NO CARREFOUR


A delegada responsável pela investigação do homicídio de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos que foi espancado até a morte por seguranças de um Carrefour em Porto Alegre na noite da última quinta-feira (19/11), disse à Folha de S.Paulo que não se trata de racismo. 

Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre, porém, não explicou por que o caso não se enquadraria como racismo. O inquérito apura a motivação das agressões.

 

A chefe da Polícia Civil, Nadine Anflor, afirmou que é impossível negar que o racismo estrutural existe, mas que é precoce nesse momento elucidar o caso e que a motivação está sendo investigada. 

Segundo ela, a autuação em flagrante se dá pelas condutas imediatamente identificadas. "Neste momento, o que temos é um homicídio, em princípio com três qualificadoras: motivo fútil, impossibilidade de recurso de defesa da vítima e a causa da morte por asfixia. É o que foi possível identificar pelos vídeos e informações colhidas até o momento. Agora, se na sequência da investigação, reunirmos elementos que comprovem que a motivação do crime está relacionada a uma questão de discriminação racial, pelo fato de a vítima ser um homem negro, na conclusão do inquérito a qualificadora de motivo fútil será alterada para motivo torpe. É a forma legal prevista na Legislação para responsabilização desse tipo de conduta", disse à Folha. 


Fonte: Conjur 

4 comentários:

Direita já disse...

A mídia sensacionalista e hipócrita, que impurra a qualquer custo uma divisão social, mas não fala dos policiais negros e nem da baiana morta n frança por terrorista, não vejo a hipocrisia, "vidas negra importa" intervere nestes casos!
No mais, todas vidas importa.

Raimundão disse...

Concordo com a Delegada, ate porqye a midia é quem tipifica os crimes que correm em todos os cantos do Brasil.

Raimundão disse...

Concordo com a Delegada, ate porqye a midia é quem tipifica os crimes que correm em todos os cantos do Brasil.

Marcos Silva disse...

Será se fosse um homem branco, tivesse pelo ao menos a confuso no caixa? Já que segundo informações, local onde começou as discussões?