"Acreditem: vocês são gigantes, vocês são monstros, vocês são corajosos; demonstraram isso ao longo desses dez, onze, doze dias que estão aqui dentro desse quartel, em busca de melhoria da classe, e vão conseguir. Vão conseguir! Sem palavras para dizer a coragem que vocês estão tendo ao longo desses dias”.
O diretor da Força Nacional de Segurança Pública, coronel Aginaldo de Oliveira, participou na noite deste domingo, 1º de março, da “assembleia” que decidiu pôr fim à “greve” de policiais militares do Ceará. Em um quartel de Fortaleza ocupado por PMs amotinados, o coronel Aginaldo dividiu um palanque com representantes de esposas de policiais, o advogado dos PMs, coronel Walmir Medeiros, e com o ex-deputado federal Cabo Sabino, principal liderança do motim.
Aginaldo discursou para a plateia de policiais antes da votação, e após a reza de um Pai-Nosso e a execução do Hino Nacional. Ele parabenizou os PMs pelo motim:
“É muita coragem fazer o que os senhores estão fazendo. Não é pra todo mundo. É aquela coisa: os covardes nunca tentam. Os fracos ficam pelo meio do caminho. Só os fortes conseguem atingir os seus objetivos. E vocês estão atingindo os seus objetivos. Vocês movimentaram toda uma comissão de poderes constituídos do estado cearense e do governo federal. Então os senhores se agigantaram de uma forma que não tem tamanho, e é o tamanho do Brasil que vocês representam”.
Depois, o coronel Aginaldo se manifestou como se fosse mesmo parte da tropa amotinada, falando grosso com o governo de Camilo Santana, do PT, no Ceará:
“Não serão covardes! Será covardia se o que foi pactuado não for cumprido. A gente acredita no que foi pactuado, no que está escrito, e voltaremos à paz. Acreditem: vocês são gigantes, vocês são monstros, vocês são corajosos; demonstraram isso ao longo desses dez, onze, doze dias que estão aqui dentro desse quartel, em busca de melhoria da classe, e vão conseguir. Vão conseguir! Sem palavras para dizer a coragem que vocês estão tendo ao longo desses dias”.
Durante os dez, onze, doze dias de motim de policiais militares, o Ceará registrou uma média diária de 28 assassinatos. Antes do motim, a média era de oito. Na última quinta-feria, 27, a Secretaria da Segurança Pública do Ceará anunciou que não divulgaria mais os números de homicídios no estado durante o motim.
Fonte: GGN
3 comentários:
Força guerreiros,
Deus é bom, Deus é com vocês e nos dá sociedade de bem.
Foeça e Honra!
Admiro o trabalho de vcs , mais nem todos são vagabundos na hora da abordagem e muitos cidadão pega esse nome de vagabundo.
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