14 de fevereiro de 2020

REVIRAVOLTA: PERMANECE IMPASSE ENTRE GOVERNO E POLICIAIS SOBRE REAJUSTE SALARIAL


Em reunião com o Governo do Estado, representantes de policiais e bombeiros aceitaram a proposta de reajuste. Mais tarde, nas redes sociais, houve uma reviravolta. 

Uma reviravolta no caso do reajuste salarial de policiais e bombeiros militares tem gerado repercussão nas redes sociais. Na noite de quinta-feira (13), representantes da categoria se reuniram com o Governo do Estado e aceitaram a proposta salarial, que deve variar de acordo com a patente do profissional. 
O salário do soldado, por exemplo, passa de R$ 3.475,74 para R$ 4.500 (com pagamento parcelado até março de 2022). 
Após a divulgação do acordo, no entanto, a categoria recusou a proposta em uma enxurrada de comentários nas redes sociais. 
Por volta das 20h, os representantes Sargento Reginauro (presidente da Associação dos Profissionais de Segurança) e o deputado estadual Soldado Noélio voltaram atrás e divulgaram em live no Facebook e Instagram que iriam pressionar o Governo para recusar o aumento já aceito anteriormente por eles. 
A gente reconhece: houve uma precipitação da nossa parte. Estamos aqui para reconhecer isso, agora é hora de tentar superar isso. Estamos pedindo a vocês que aceitem o nosso reconhecimento público e vamos tentar reverter esse quadro”, afirmou Sargento Reginauro. 


A proposta de reajuste acordada com representantes da categoria deve chegar à Assembleia Legislativa para ser votada na próxima semana. Para evitar uma possível votação, a categoria marcou encontro em frente à AL, na terça-feira (18), às 9h. 
O Sistema Jangadeiro entrou em contato com a assessoria do Governo do Estado, mas até o momento não recebeu resposta. 

Reajuste acordado 

O reajuste acordado na noite de quinta-feira prevê que as gratificações concedidas a policiais e bombeiros militares sejam incorporadas ao salário. O aumento vai variar de acordo com a patente do profissional. O salário do soldado, por exemplo, passa de R$ 3.475,74 a R$ 4.500 até março de 2022. O impacto final da negociação para o Estado será de R$ 495 milhões. 
Pela proposta inicial, o aumento seria parcelado em 4 vezes. Mas no acordo ficou definido que será pago em três parcelas: a primeira de 40% para março desse ano, a segunda de 30% para março de 2021 e a última de 30% para março de 2022. 

Fonte: Tribuna do Ceará

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