Após ir para a Reserva,
Gadelha foi morar com a família em Paracuru, onde ocorreu o crime
Subiu para 17 o número de
agentes da Segurança Pública mortos no Ceará em 2018. A vítima mais recente da
violência foi um oficial superior da Reserva Remunerada da Polícia Militar. O
coronel PM Flávio Sales Gadelha faleceu na manhã desta terça-feira (13), em
Fortaleza, onde estava hospitalizado desde a tarde do último domingo (11).
Durante uma discussão política, o militar acabou sendo esfaqueado no peito por
um primo.
Conforme as primeiras
investigações realizadas pela Polícia, a discussão entre o militar e o primo
girou em torno da vitória do candidato Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da
República. Gadelha era simpatizante do candidato vencedor e o primo defendia o
candidato derrotado, Fernando Haddad (PT). Em meio ao bate-boca, o coronel foi
atingido com um golpe de faca no peito.
Enquanto o agressor era
preso e conduzido à cidade de Itapipoca para ser autuado em flagrante, o
coronel foi estabilizado no Hospital Municipal de Paracuru e, em seguida,
transportado para Fortaleza. Ele foi internado em um hospital particular e o
quadro era estável. No entanto, na segunda-feira ele sofreu uma piora no quadro
clínico e acabou falecendo ontem (13) por volta de 11 horas.
Gadelha ocupou vários cargos
de comando e chefia no quadro de oficiais da Polícia Militar do Ceará, entre
eles, o de diretor da Academia General Edgard Facó, instituição que formava os
oficiais da Corporação. Foi também chefe do Comando do Policiamento do Interior
(CPI) e comandou diversas companhias e batalhões da PM no estado.
O sepultamento do oficial
acontece nesta quarta-feira (14), em Paracuru (a 100Km de Fortaleza).
Fonte: Fernando Ribeiro
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