9 de maio de 2018

FORÇA-TAREFA QUE VEIO AO CEARÁ NÃO CONSEGUIU FREAR A MATANÇA NO ESTADO. VIOLÊNCIA JÁ DEIXOU 1.800 MORTOS EM 2018


Quase três meses após desembarcar em Fortaleza com a missão de ajudar as autoridades locais a dar um freio na violência sem controle que domina o estado, a Força-Tarefa enviada ao Ceará pelo presidente da República, Michel Temer (MDB), não revelou, ainda, o que fez até agora. Da data do desembarque (dia 19 de fevereiro) até hoje, as estatísticas da criminalidade só aumentaram e nesta terça-feira a taxa de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), em quatro meses e sete dias de 2018, alcançou o número 1.801.
Composta por 36 integrantes, sendo 26 da Polícia Federal (PF), e 10 da Força Nacional de Segurança (FNS), a Força-Tarefa foi recebida pelo governo estadual como uma esperança de que o trabalho de investigação reduzisse os assassinatos no estado. Não aconteceu. De fevereiro até agora aumentaram os crimes de morte (homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, assassinatos nos presídios e óbitos por intervenção policial. Também sofreram elevação os registros de ataques a bancos e carros-fortes.
E nas ruas da Grande Fortaleza (Capital e Região Metropolitana) e no Interior do estado prossegue sem controle a matança de pessoas por conta da “guerra” entre as facções criminosas Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV). Somente em sete dias do mês de maio em curso, o Ceará registrou 75 assassinatos (29 na Capital, 19 na RMF, 17 no Interior Norte e mais 10 no Interior Sul).


PCC

O envio da Força-Tarefa ao ceará foi determinado pelo presidente da República a pedido pessoal do governador do estado, que foi a Brasília pedir “socorro” diante da situação calamitosa e sem controle da violência no estado. Naquele período, o estado virou manchete na mídia nacional após o assassinato de dois dos principais membros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Com os holofotes todos virados para o Ceará, a imagem do estado foi mais uma vez arranhada e o gestor pediu a intervenção de uma força-tarefa.
A equipe se instalou na Sede da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SSPDS) para fazer uma análise seletiva dos milhares de assassinatos no estado, com foco para aqueles decorrentes da “guerra” entre as facções e do crime organizado nacional que aqui se instalaram. O trabalho passou a ser silencioso e meticuloso, gerando algumas operações pontuais que, apesar de identificar as lideranças dos grupos criminosos, não impediu que a violência continuasse sem freio no Ceará.
Hoje, com exatos 1.801 assassinatos, entre os dias 1º de janeiro e 7 de maio, o Ceará segue célere para bater mais um recorde de CVLIs até o fim do ano, superando os 5.144 crimes de morte de 2017.


Fonte: Fernando Ribeiro

5 comentários:

Anônimo disse...

É complicado explicar para pessoas que não convivem, ou não trabalham nos órgãos de segurança pública, que resultados positivos a curto prazo, só por meio de medidas repressivas,e ofensivas... o que nan é muito bem visto pelos direitos desumanos,pois so protege a figura dos bandidos... essa equipe que para cá veio, não tem essa finalidade, e sim a de levantar dados de inteligência, para ações
futuras portanto médio ou longo prazo... Devemos fazer bem nossas escolhas políticas pra que esse quadro de insegurança mude!! Espero ver um dia meu Ceará tranquilo como antes!!


Anônimo disse...

DIREITOS HUMANO FORA FORA FORA, BOLSONARO VAI MANDAR PROS QUINTOS

Anônimo disse...

só votar Jair Bolsonaro, quero ver se as coisas nao anda

Zanzao disse...

2 PONTOS
1 - SISTEMA CORRUPTO
2 - LEIS FRACAS

Anônimo disse...

Esse reforço não sabe de nada. É só dar condições as polícias civil e militar e deixar trabalhar.tem policiais competentes e conhecem bandidos.