O clima é de tensão e destruição em uma das
unidades do Sistema Penitenciário do estado.
Uma rebelião teve início na noite
de segunda-feira (30) e se estendeu por toda a madrugada de hoje na Casa de
Privação Provisória da Liberdade Professor Clodoaldo Pinto, a CPPL 2. Um preso teria sido morto e o corpo carbonizado
numa das galerias da cadeia.
Imagens postadas nas redes sociais mostram
que os detentos atearam fogo em várias dependências da unidade, quebraram
grades de celas e galerias, destruíram vários equipamentos e tentaram avançar
em direção ao setor administrativo bem como ao alambrado que circunda o
presídio.
Pelas redes sociais, os presos fazem
denúncias de superlotação e de casos de torturas. Por conta disso, iniciaram a
destruição do presídio e uma tentativa de fuga em massa. A Secretaria da
Justiça e da Cidadania do Estado (Sejus) ainda não se pronunciou sobre o
assunto.
Segundo a Polícia Militar, a princípio não
foi registrada nenhuma fuga, mas há informações de que um túnel foi encontrado
escavado a partir da “Rua” F. Policiais
militares cercaram o presídio e fizera a contenção dos rebelados.
Varredura
No começo desta manhã, tropas do Batalhão de
Polícia de Choque (BPChoque) deverão entrar na unidade para dar início a uma
varredura e conter os amotinados. Serão mobilizados efetivos do Comando Tático
Motorizado (Cotam), Comando Tático Rural (Cotar), Companhia de Controle de
Distúrbios Civis (CDC) e Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).
O presídio conta hoje com cerca de 1.400
detentos e a unidade foi destinada a abrigar bandidos pertencentes á facção
Guardiões do Estado (GDE). Nos últimos dias, pelo menos, dois presos foram
assassinados naquela CPPL, o que aumentou a tensão entre os internos.
Fonte: Fernando Ribeiro
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