O material apreendido pela
Polícia foi periciado e encaminhado ao Exército Brasileiro
Cerca de meia tonelada de
material explosivo foi apreendida pela Polícia Militar em uma casa na zona
Oeste de Fortaleza. A suspeita é de que o homem preso com os artefatos estaria
vendendo esse tipo de material a bandidos para a explosão de bancos no Interior
do estado.
A operação foi realizada por
policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e da Coordenadoria de Inteligência (Coin), da
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), após uma denúncia
anônima. Agentes do Serviço Reservado daquela unidade de elite da PM foram até
a residência indicada, localizada na Avenida da Independência, no bairro
Quintino Cunha, na Área Integrada de Segurança Um (AIS-1) e ali comprovaram a
veracidade das informações.
No interior da casa estavam
estocados cerca de 500 quilos de artefatos explosivos, entre eles, rolos de
cordel detonante, espoletas com estopim e vários sacos plásticos contendo cerca
de 15 quilos de explosivos granulados, além de 163 espoletas com estopins e 307 bisnagas em forma de emulsão explosivas
que são comumente usadas por bandidos para explodir caixas eletrônicos e cofres
de agências bancárias.
Homem preso
O dono da carga foi preso.
Trata-se de José Javando Linhares Filho, 32 anos, ex-militar do Exército
Brasileiro (EB), que foi encaminhado à Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e ali
autuado em flagrante por porte ilegal de
material explosivo. Ele não tinha autorização do Exército para estocar este
tipo de produto de alto risco.
Ao ser interrogado na DRF,
Javando Linhares explicou que trabalha para uma empresa que presta serviços
terceirizados a uma concessionária de energia elétrica e que o material é
utilizado na remoção de obstáculos para a implantação da rede de distribuição
de energia elétrica. No entanto, as explicações não convenceram a Polícia.
O comandante do BPChoque,
tenente-coronel PM Henrique Bezerra, informou que a grande quantidade de
explosivos levantou a suspeita de que o material estivesse sendo desviado para
as mãos das quadrilhas que atacam bancos. Contudo, ressaltou que caberá à
Polícia Civil aprofundar a investigação.
Fonte: Blog do Fernando Ribeiro
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