Devido a espancamento, mulher ficou internada
em hospital. Inquérito foi aberto após denúncias de agressão.
A Delegacia de Defesa da Mulher investiga se
o próprio filho é responsável pela morte de Ayla Maria Mesquita. A senhora de
48 anos morreu, segundo a polícia, após ser espancada pelo jovem no Bairro
Quintino Cunha, em Fortaleza. A mulher
morreu na manhã do último sábado (10).
De acordo com a delegada Erika Cecília
Ramirez, houve uma denúncia de que a mulher estava internada por problemas
decorrentes de um espancamento. Em conversa com policiais enviados ao hospital
após a denúnica, a mulher relatou que apanhava do filho adotivo. Na
sexta-feira, dia 8 de setembro, familiares prestaram queixa na delegacia.
A vítima passou alguns dias internada no
Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza, mas não
resistiu. “Recebemos uma denúncia anônima que havia uma vítima de 48 anos que
teria dado entrada no IJF devido ao Acidente Vascular Celebral (AVC). Esse AVC
teria acontecido após espancamento que teria sido provocado por um filho”,
disse a delegada.
Hematomas pelo corpo
A delegada disse que foram encontrados
hematomas antigos e mais recentes que aumenta a suspeita de que a vítima morreu
devido a espancamento. “Havia hematomas
mais antigos pelo corpo. Lesões mais recentes. Em conversa com policiais ela
chegou a dizer que o filho a maltratava”, disse a delegada.
De acordo com as investigações a vítima nunca
prestou queixa na delegacia. A polícia aguarda o laudo cadavérico que deve
apontar a causa da morte. “Apenas com laudo cadavérico é que podemos saber as
causas da morte. A partir de então saberemos o que ocasionou a morte e
penalizar quem tem a responsabilidade da morte da vítima”, concluiu a delegada.
Fonte: G1Ce
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