Um ex-policial militar de
São Paulo se apresentou às autoridades da Segurança Pública, nesta terça-feira
(5), e negou ter participado da emboscada no Município de Quixadá, no Sertão
Central (a 154Km de Fortaleza), na última quinta-feira (30), que resultou na
morte de três policiais, ferimentos em outro, além de mais dois que foram
tomados como reféns.
O ex-PM identificado como
José Pesci de Castro Lopes, negou ter participado do tiroteio ocorrido no
Distrito de Juatama. Na ocasião, uma quadrilha fortemente armada abriu fogo
contra duas viaturas da PM, resultando na morte do sargento PM Francisco
Guanabara Filho, do cabo Antônio Joel de Oliveira Pinto e do soldado Antônio
Alves Filho, todos integrantes da patrulha Força Tática de Apoio (FTA) do 9º
BPM (Quixadá).
Suspeito de ser integrante
da “Quadrilha dos Pipocas”, bando criminoso bastante conhecido das autoridades
policiais e da Justiça em Quixadá e outros Municípios do Sertão Central, o
ex-PM alegou ter tomado conhecido de que seu nome estava sendo citado como
envolvido no crime, através das redes sociais e de veículos da Imprensa
local. Como álibi, informou que no dia
em que houve o assassinato dos militares, estava em São Paulo.
Pesci registrou um Boletim
de Ocorrência (B.O) na Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá e
informou que, na verdade, mora na cidade de Osasco (SP) e que saiu de lá no dia
1º de julho, juntamente com a família, tendo chegado à cidade de Banabuiú (CE),
no dia 3, para visitar familiares de sua mulher. Alegou ainda que, “teme por sua vida” diante
da divulgação de seu nome nos noticiários sobre a morte dos policiais em
Quixadá e a caçada à quadrilha.
Fonte: Fernando Ribeiro
2 comentários:
É um santo!!!!
Todos os envolvidos teram o que merecem, pois lá os policiais são unidos!
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