Menina, hoje com 14 anos, foi vítima de abusos
e ameaças durante 6 anos. Prisão aconteceu quando homem ia trabalhar na Praia
do Canto.
Um porteiro de 37 anos foi preso, suspeito de
estuprar a própria filha dentro de casa no Espírito Santo. A prisão aconteceu
na manhã desta terça-feira (17) quando chegava para trabalhar em um prédio na
Praia do Canto, em Vitória.
Desde os sete anos, uma menina é refém dos
abusos sexuais do próprio pai, na Serra. Sem ter confiança na mãe para contar o
que sofria quando ficava sozinha com o pai na casa da família e sofrendo
ameaças, a menina foi vítima de violência sexual até completar 13 anos, quando
finalmente a polícia tomou conhecimento do caso.
“A denúncia só chegou até a delegacia depois
que ela passou a frequentar um projeto social, onde foi assistida por
psicólogos e se sentiu segura em contar os crimes que sofria”, descreveu o
delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA).
Depois de dois anos no projeto social, onde
participava de atividades esportivas e de um grupo de apoio social e
psicológico, em um atendimento individual, a menina, hoje com 14 anos, contou o
que passava dentro de casa.
“Os abusos aconteciam quando a mãe não estava
em casa. Porém, certa vez, ela chegou a flagrar e acreditou na versão do marido
de que não havia acontecido nada”, descreveu o delegado a frente do caso.
A denúncia chegou em dezembro de 2015. Desde
então, os policiais da DPCA passaram a investigar o caso e, com o mandado de
prisão nas mãos, o detiveram quando chegava para trabalhar.
“Ele saiu de casa após saber da denúncia na
delegacia. Em depoimento, negou qualquer tipo de situação”, descreveu Pazolini.
O mandado de prisão temporária pelo crime de
estupro foi cumprido e o delegado já solicitou a preventiva. Pazolini afirmou
que será apurado se houve omissão da mãe, que afirma sequer ter desconfiado da
situação durante os seis anos que a vítima foi estuprada pelo pai. Se
condenado, o porteiro pode vir a pagar
uma pena de 8 a 15 anos de detenção.
Os nomes do porteiro preso e do bairro onde
eles moram não são divulgados para preservar a identidade da vítima.
Fonte: G1
Um comentário:
Era pra ser morto
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