A fuga de um bandido considerado de altíssima
periculosidade volta a comprometer a Secretaria da Justiça e da Cidadania do
Ceará (Sejus), responsável pela administração do Sistema Penitenciário.
Pistoleiro, assaltante e seqüestrador, Paulo Victor Lopes Monteiro
“desapareceu” de uma unidade penal localizada na Região Metropolitana de
Fortaleza e o fato vinha sido omitido às autoridades de Inteligência Estadual.
Paulo Victor tem uma longa ficha de crimes
que inclui um duplo caso de pistolagem ocorrido no dia 20 de setembro de 2011
na cidade de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, no Sul do Ceará (528Km da
Capital), quando foram mortos, a tiros de pistola, o vereador e então secretário de Governo
daquele Município, Amarílio Pequeno da Silva, 52 anos; e o policial civil
aposentado José Alves Bezerra, o “Dedé Bezerra”. O fato ocorreu em plena praça
pública.
O criminoso, que também participou de um
seqüestro em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e está condenado a mais de 30
anos de prisão, “sumiu” da Casa de Privação provisória da Liberdade Um (CPPL
I), na madrugada do último dia 21. A fuga dele e de mais cinco detentos, porém,
só foi descoberta no dia seguinte. Ainda assim, a Secretaria da Justiça tentou
encobrir o fato. Antes negá-lo perante as autoridades da Secretaria da
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Somente nas últimas horas, setores da Polícia
Civil puderam confirmar a nebulosa fuga de Paulo Victor, que é filho de um
coronel da Reserva da Polícia Militar.
A Sejus nada informa sobre o caso. Enquanto o
órgão se mantém silente sobre o assunto, boatos nos bastidores do Sistema Penal
e da própria Segurança Pública revelam que a fuga, na verdade, se deu pela
porta da frente do presídio e não através de um suposto túnel, como foi
noticiado.
Fonte: Blog do Fernando Ribeiro
3 comentários:
Sejus e suas mazelas !!!!
É óbvio que teve a participação/facilitação dos diretores ou agentes penitenciários, que acabam sendo corruptos e agindo a favor dos bandidos.
É óbvio que teve a participação/facilitação dos diretores ou agentes penitenciários, que acabam sendo corruptos e agindo a favor dos bandidos.
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