Portal 180 graus divulga depoimento do criminoso. A matéria é do Portal 180, feita pelo Jornalista, Por
Rômulo Rocha, enviado a Camocim-Ce.
Apontado como um dos pistoleiros que entraram
na Rádio Liberdade FM, em Camocim (CE), para matar o radialista Gleydson
Carvalho, Thiago Lemos da Silva narrou, durante depoimento ao promotor de
Justiça Eloisom Augusto da Silva Landim e ao delegado Herbert Ponte e Silva,
ocorrido em Fortaleza, detalhes um tanto comprometedores, para não dizer
seríssimos, sobre o caso.
No depoimento, ele cita o nome do prefeito de
Martinópole, em uma situação em que o gestor municipal seria o
mandante da morte do radialista.
Em contato da reportagem com o prefeito de Martinópole, ele
nega qualquer envolvimento com o crime, e chegou a dizer que não tinha
conhecimento de que havia sido citado em qualquer depoimento que fosse. O
prefeito não permitiu que a entrevista fosse gravada.
Thiago Silva, na verdade, conta detalhes de
uma “discussão” que teria ouvido, protagonizada entre um dos tios do prefeito e
a mulher desse tio, que vem a ser Batista Dentista.
“Que em uma dessas discussões ouviu quando a
mulher de Batista perguntava quem estava mandando fazer isso e Batista dizia
que era o Prefeito”, traz o depoimento.
Um pistoleiro saber o nome do prefeito de
Martinópole é no mínimo comprometedor, principalmente, dentro de um
contexto nada promissor, quando membros da família do chefe do executivo
municipal e pessoas ligadas à prefeitura de Martinópole foram presas e
denunciadas por envolvimento no assassinato que chocou o país e repercutiu
mundo a fora.
Por isso, uma das peças chaves desse
quebra-cabeças é justamente a prisão de Batista Dentista, mas ele ainda está
foragido. Isso se já não existir caminhos e indícios suficientes para dar um
desfecho ao caso.
O certo é que o depoimento de Thiago teria
ajudado a prender ao menos um, mas não afetou ainda o prefeito de Martinópole.
Radialista era pra ter morrido antes
Thiago Silva diz ainda em seu depoimento que
o apontado como que sendo o segundo pistoleiro, de nome Israel [o 'Baixinho'],
só não matou Gleydson Carvalho antes do dia da investida que acabou por ceifar
a vida do radialista, porque o “indivíduo magrinho” que levou Israel à rádio
temeu quando a ordem de matar foi dada por “Batista”. A dupla havia visto o
radialista entrando na rádio, mas não agiu naquele momento.
“Que no terceiro dia em Serrota, Batista foi
buscar o declarante e Israel para a casa de Chico dentista; Que ao chegarem na
casa de Chico, Israel foi juntamente com um homem magrinho, que tem olhos
claros, com uma mancha dentro do olho, o qual o declarante reconheceu nesta
delegacia através de fotografia em um veículo corola ver se o radialista estava
na rádio; Que soube que quando Israel chegou juntamente com esse indivíduo
magrinho na rádio viram o radialista chegar na rádio. Que o radialista só não
foi executado naquela hora porque o dono do corola não queria que seu carro
aparecesse”, diz trecho do depoimento.
O homem que fez a ponte com o pistoleiro: "Zanoio"
O depoimento de Thiago Silva traz ainda quem
teria feito o contato com ele em nome de Batista Dentista. As características
dadas pelo suposto pistoleiro é a de um homem “zanoio”, residente em
"Itarema" e de nome "Roberto". O contato foi feito em julho
de 2015.
“Que nesse ano corrente [2015]
aproximadamente no mês de julho a pessoa de nome Roberto, o qual é “zanoio” e
reside em Itarema, foi até a residência do declarante e disse “que tinha uma
pessoa que queria falar com o declarante, pois queria que ele fizesse um
serviço para ele”; Que Roberto levou o declarante até a casa de Batista na
localidade de Remanso município de Marco e este falou que queria matar um
radialista”, entregou.
No depoimento, Tiago revela também inúmeros
outros detalhes, como a participação de Chico Dentista na trama criminosa.
O radialista Gleydson Carvalho foi morto a tiros
no dia 6 de agosto de 2015.
Veja a íntegra do depoimento de Thiago Lemos da Silva, Clique para ampliar:
Fonte: 180 graus via Revista Camocim
9 comentários:
Uma coisa é alguém citar em juízo ounão, acusar o próximo, dá falso testemunho, outra é você conseguir provar por meios concretos, pois qualquer bandido pode acusar alguém, não tem nada a perder mesmo! Muitos sabem que existe a presunção de inocência e o ônus da prova. Então até que se prove o contrário, a Lei diz que somos todos inocentes.
Realmente
Engraçado que no mesmo dia que ocorreu o assassinato, vi e ouvi muitas pessoas no centro de Camocim falando que mandante era o prefeito de Martinópole, pq será essas pessoas estavam falando isso né???
Povo indiota querem so ver o circo pegar fogo
Bando de indevidos tiraram a vida de um cidadão i pensavam que ia ficar por isso mesmo
Mas um dia a casa cai. Como diz o ditado, O que aqui se planta aqui se colhe.
Todos na região sabe quem foi será que a Polícia não sabe.
Tem uma pessoa qui mora aqui no parazin que sabe tudo.
Leven ele pa la tamem
Olhando essa matéria da uma tristeza tão grande.de saber q esse criminoso ainda ta impune? E Todos sabendo qm ele e!
Postar um comentário