A cidade terminou o ano passado com 1.989 casos, que englobam
homicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios
O Anuário revelou também que
Ceará foi o quarto Estado do País com menor investimento em segurança. Ao todo,
foram aplicados R$ 192,19 milhões na área em 2014.
À frente no ranking dos que
alocam menos recursos para a área estão Piauí (R$ 80,07 mi), Amapá (R$ 18,48
mi) e Maranhão (R$ 159,24 mi). Os quatro estados ocupam a mesma colocação nos
investimentos de 2013.
Contudo, de um ano para
outro, o valor repassado para a Pasta da Segurança Pública do Ceará aumentou
15,6%. No período anterior foram R$ 166,24 milhões. O aumento de investimentos
no Estado entre 2013 e 2014 foi semelhante ao da média nacional, que cresceu
16,6%. Somando-se os investimentos dos estados e da União, foram gastos R$ 71,2
bilhões em 2014, contra R$ 61,1 em 2013.
A lista dos que mais
aplicaram recursos em segurança é encabeçada pelo Acre (R$ 568,88mi), seguido
por Rondônia (R$ 532,62 mi) e Roraima (R$ 491,55 mi), todos os três na região
Norte. Na sequência, estão Minas Gerais (R$ 486,02 mi) e Rio de Janeiro (R$
468,85 mi).
Positivo
O secretário Delci Teixeira
também avaliou como positivo os investimentos feitos recentemente no Estado.
"É um momento em que todos os governos passam por uma situação financeira
complicada, mas tivemos um acréscimo de mais de mil novos policiais militares
que tomaram posse neste ano. "Então acho que, dentro da dificuldade, os
recursos foram empregados. Não posso me escudar na falta de recursos, pois
entendemos que neste momento é o que possível para a segurança pública",
afirmou o titular da SSPDS.
Teixeira também destacou as
ações da Secretaria em andamento. "Estamos com um curso de peritos
criminais e médicos legistas que, possivelmente em dois meses, podem ser
formados", completou. O secretário disse ainda que em breve o Estado
chamará mais de 750 concursados para os cargos de policial civil, como
delegados, peritos e escrivães.
Delci Teixeira destacou que
apesar dos cortes nas despesas, o governo estadual manteve a verba para a
SSPDS, como a ampliação da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas
(Ciopaer) e do Batalhão de Policiamento e Rondas de Ações Intensivas e
Ostensivas (BPRaio), para o Interior ocorrida neste ano.
Para o sociólogo e
coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas Conflitualidade e Violência
(Covio) da Uece, Geovani Jacó de Freitas, a solução para a violência não se
resume à presença de policiais nas ruas. Para ele, o problema está na base e
deve ser solucionado com uma mudança no cenário.
Fonte: DN
2 comentários:
deve ser pq não existe crime nenhum aqui, aqui o rabo é quem abana o cachorro.
aqui no ceara estão matando um de manhã e deixando dois amarrado para mata a noite, e esses politicos nada fazem para mudar essa situação.
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