Agente foi preso nesta
terça-feira (29) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Foram apreendidos mais
de 4 quilos de drogas, 10 celulares e vários chips.
Um agente penitenciário que
tem cinco anos prestados ao Estado, e que atualmente trabalha da Penitenciária
de Alcaçuz, na Grande Natal, foi preso na manhã desta terça-feira (29) após ser
flagrado com drogas e aparelhos celulares. Os entorpecentes e os telefones,
segundo a direção da unidade, seriam entregues a detentos.
Em contato com o G1, a
assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Cidadania revelou que mais de
4 quilos de drogas (entre maconha, cocaína e pedras de crack) foram encontrados
com o agente. Além disso, também foram apreendidos 10 aparelhos celulares e
dezenas de chips e carregadores.
Ainda segundo a Sejuc, o
agente Victor Cianini de Lima Maia será encaminhado para a Delegacia de Nísia
Floresta, que ficará responsável pelo caso.
Segundo o delegado Vicente
Gomes, o agente penitenciário nega o crime. "Ele disse que encontrou o
material já dentro de Alcaçuz, e que estava guardando para poder dar o
flagrante no verdadeiro dono das drogas e dos celulares", disse.
Após prestar depoimento, o
delegado disse que o agente será encaminhado para uma unidade prisional do
estado, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Penitenciária Estadual de
Alcaçuz fica em Nísia Floresta. É a maior unidade prisional do estado. Com
capacidade para 640 detentos, possui atualmente mais de 900 presos. Em razão da
superlotação, está proibida de receber novos apenados.
Sindicato lamenta
O Sindicato dos Agentes
Penitenciários do Rio Grande do Norte lamentou a prisão do agente
penitenciário. Em nota, disse que diariamente a categoria combate a entrada de
ilícitos e outras irregularidades em unidades prisionais. “Portanto, o
Sindasp-RN e os agentes penitenciários não compactuam e não admitem
comportamento fora dos padrões da legalidade”.
“No caso do agente
penitenciário preso, o Sindasp-RN pede que lhe seja dado o direito à ampla
defesa e do contraditório, e que ele possa responder judicialmente e que a
Justiça seja feita, sempre igual para todos”.
Fonte: G1
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