Mais de 75% dos policiais já foram ameaçados. De
cada 10, seis já perderam companheiros assassinados.
Muitas pessoas falam que os policiais são
grosseiros. Mostram estatísticas de policiais mortos e, por vezes, glorificam o
crime em detrimento dos profissionais que procuram fazer cumprir a lei e a
ordem. Poucas são as vezes que os dados mostram as reais condições de trabalho
da Polícia. Mais. De vida de policiais dentro e fora de sua rotina. Pesquisa da
Fundação Getúlio Vargas e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que,
de cada 100 policiais entrevistados, 75 já foram ameaçados dentro do trabalho.
E mais da metade fora do serviço. Pelo simples fato de ser policial.
Em quantas profissões no mundo perde-se um
colega de forma tão constante? O estudo, que ouviu mais de 10 mil policiais
militares, civis, federais, rodoviários, agentes penitenciários, além de
guardas municipais e bombeiros, mostra que esta é a rotina para mais de 60% dos
entrevistados. No Ceará, em seis meses, seis policiais foram assassinados.
Esconder a própria profissão também é uma
constante. Pior é saber que, além dos muitos criminosos existentes e soltos por
uma Justiça falha e cega, uma boa parcela da sociedade que deveria valorizar os
serviços de quem arrisca a sua vida, literalmente, para proteger o patrimônio e
a vida de terceiros, persegue policiais com acusações e preconceitos os mais
diversos. Por trás de uma farda ou distintivo, há pais e mães de família; e há
filhos que também sofrem a discriminação. O estudo mostrou que mais de 22% dos
parentes de policiais sofreram algum tipo de preconceito nas comunidades ou
escolas em que vivem.
O mais antagônico de toda a pesquisa é saber que
são estes os profissionais a zelarem, justamente, por combater os preconceitos,
por agir legalmente contra as discriminações no País. É saber que não receberão
ligações de integrantes dos direitos humanos por serem discriminados. É saber
que a atividade coloca-os em um grupo que proporcionalmente morre mais que a
média da população e cujos resultados o governo e uma parcela hipócrita da
sociedade parecem não querer enxergar. Por que ser policial, então? Por ter a
certeza de que, sem a coragem, o trabalho e a abnegação destes profissionais o
mundo seria um lugar ainda pior para se viver.
Fonte: APS
5 comentários:
era pra esses guerreiros ter apoio, mais quem tem apoio é esses marginais vagabundos, os menores pode tudo, e essa prezidenta ainda fala merda,
Um conselho de pai prá filho meu amigo, srs policiais, façam como fez o VAMPETA, na hora do achoco contra quem quer q for nas mãos desses bandidos bem protegidos por essa imunda sociedade e maldita imprensa dessa merda Brasil, finjam q protejam e façam todo arrodeio do mundo com muitas desculpas, só tem esse jeito, já esses hipócritas covardes reconhecem o grande serviço prestado por todos q nos protege, sr blogueiro, publique e ñ fuja da raia, tá aí meu nome e-mail, se isso ferir alguém q se manifeste, sem problema, pq a verdade dói mas ñ tenho medo de dizer, ora bolas.
estou com vc amigo, chega de tantas mentiras, as leis aqui no brasil quem tem medo é o cidadão de bem, esses vagabundos te rouba vc tem que entregar e deixar pra la, no outro dia ele passa tirando sarro da tua cara, o vagabundo anda armado pq eles não tem medo da justiça, e nos temos, é não falta vagabundos pra defender estes maldito que se escondem atras da justiça e da menor idade,
UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO
“Violência: situação em que se faz uso da força bruta. Contrário ao direito e à justiça”. Essa é uma das definições para a palavra encontrada no dicionário Aurélio. O termo também é bastante presente quando tratamos da relação entre polícia e população. No Brasil, os dados que relacionam mortes e violência às ações policiais assustam. Agentes de segurança pública e população morrem diariamente no país e deixam uma só questão: como tornar a atividade policial menos violenta para agentes e cidadãos?
A atividade policial traz consigo grande carga de perigo aos seus responsáveis. Incumbidos de proteger a população, os agentes que ganham as ruas todos os dias para defender o povo se expõem a uma série de perigos no exercício de sua função. Ainda que protegidos por equipamentos específicos, muitos policiais perdem a vida durante o cumprimento de seu dever perante a sociedade.
O desacato e a falta de respeito para com os policiais atingem, em diversas situações, níveis alarmantes. Com isso, a quantidade de mortes dentro e fora de serviço tem tido grandes altas nos últimos anos. Além disso, as policiais ainda sofrem com outras mazelas. A falta de equipamentos de defesa modernos e em bom estado por vezes deixa a vida do policial ainda mais a mercê dos criminosos.
A vida do policial deve ter precedência sobre a do criminoso. Esse postulado é tão óbvio que nem deveria ser explicitado. A compaixão pela morte de qualquer ser humano deve ser a mesma, mas prioridade absoluta deve ser dada à preservação da vida de quem protege a todos.
Postar um comentário