Arma não letal preferida das forças policiais, o
taser dispara um forte pulso elétrico, que imobiliza o alvo. A corrente é
transmitida por duas sondas, que ficam na ponta da pistola, num cartucho. Elas
são expelidas por um cilindro de gás (normalmente, nitrogênio). O cartucho
costuma ser descartável: usou, precisa retirar e encaixar outro.
Lançadas a 35 km/s, as sondas têm um alcance
médio de 6 m. As pontas condutoras são de aço com um espeto ou com a superfície
farpada, e ambas precisam atingir o alvo para ativar o circuito. A carga
elétrica consegue atravessar até 5 cm de tecido. Algumas versões de taser
possuem sondas extras para um novo disparo.
O sistema de disparo é hidráulico, como o de uma
arma de chumbinho. Quando o cartucho é encaixado, a pressão para colocá-lo
libera o gás para o disparo, armando o mecanismo. Ao acionar o gatilho, o gás
expulsa violentamente as duas sondas. O pulso elétrico pode ser acionado cada
vez que se aperta o gatilho.
O pulso elétrico enviado pelos fios até as
sondas se origina num gerador. Ele tem um processador digital que controla a
intensidade, mantendo a carga dentro dos parâmetros não letais. Em média, depois
do contato, a emissão do pulso dura aproximadamente 5 segundos e a carga é de
50 mil volts, causando uma forte contração muscular na vítima.
Camocim Polícia 24h
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