Balas de diferentes calibres foram utilizadas
pela quadrilha para atirar no início da fuga.
Uma
quadrilha fortemente armada explodiu, na madrugada desta terça-feira (14), a agência dos Correios da cidade de Choró, no
Sertão Central (156Km de Fortaleza) e teria roubado de lá cerca de R$ 200 mil
em espécie. Este foi o primeiro ataque
com explosivos a uma unidade dos Correios no Ceará neste ano, enquanto contra
bancos foram registrados, pelo menos, 37 assaltos com 14 detonações de
artefatos em caixas eletrônicos e cofres.
Segundo a Polícia, o ataque dos criminosos
ocorreu pouco depois de 2h25, quando os moradores foram acordados com o barulho
da explosão na agência dos Correios que fica localizada na praça central
daquela cidade. A quadrilha teria invadido a agência pelos fundos, colocado os
explosivos e acionado o estopim. O alarme ligado ao Destacamento da PM não
disparou.
Com o impacto da explosão, o cofre foi jogado
para fora do prédio. Na hora da fuga, a quadrilha teria feito vários disparos
com armas de grosso calibre, como fuzis 7.62, e utilizado carros e motocicletas
para deixar rapidamente o local antes da chegada da Polícia Militar.
Depois da fuga dos ladrões, os moradores saíram
de suas casas e se aproximaram da agência. A PM, então, iniciou um cerco
policial em toda a região na tentativa de encontrar os ladrões. Junto ao que sobrou do cofre foi encontrado
um saco plástico com muitas moedas, totalizando pouco mais de R$ 150,00.
Federal
Conforme o testemunho de moradores, o impacto da
explosão foi tão forte que o barulho pode ser ouvido em locais mais distantes
do Centro de Choró. O comandante do 9º BPM (Quixadá), tenente-coronel Calixto,
está à frente das diligências na tentativa de prender os assaltantes. Um
veículo usado na fuga dos criminosos já foi localizado pela Polícia na zona
rural de Choró. O carro estava incendiado.
O gerente da agência, por sua vez, disse que não
podia adiantar informações. Está sendo esperada no local uma equipe de agentes
e peritos da Polícia Federal para dar início às investigações e a abertura de
um inquérito.
Fonte: Fernando Ribeiro
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