21 de julho de 2015

ATENÇÃO PM'S DA 3ªCIA/3ºBPM.

O Major Artunane Aguiar, Comandante da 3ªCia/3ºBPM, convida todo o efetivo policial militar de folga (ou de férias) desta sub-unidade para se fazer presente em uma reunião que será presidida pelo Meritíssimo Juiz de Direito Antonio Washington Frota, Titular da 2ª Vara da Comarca do Fórum de Camocim, que será realizada às 09h00 da manhã de domingo, 26, no Fórum Alcimor Aguiar Rocha. Na ocasião será colocada em pauta a gratificação que será ofertada aos policiais militares que se destacarem trimestralmente (ou semestralmente) no combate à criminalidade em nossa cidade.

Camocim Policia 24h

2 comentários:

Edirlessandro disse...

Parabéns ao Meritíssimo Juiz de Direito Antonio Washington Frota e ao CMT Major Artunane.

Edirlessandro disse...

O que o Magistrado conseguiu ver sob os demais:

É exigida do policial militar dedicação exclusiva à profissão, exposição de sua própria vida, na realização do seu dia a dia; ao sair de casa, é incerta sua volta, porque atuará em defesa da sociedade.

Por outro lado, o agente de segurança que cumpre sua função, autuando e prendendo quem comete um crime, garantindo assim a efetividade da democracia e o respeito às leis, pode com este ato legal, na esfera individual, criar na comunidade situação desagradável, reforçando a imagem de arbitrário.

Não se deve esquecer sobre os relevantes serviços humanitários prestados pelos policiais militares à comunidade, ainda mais aos necessitados. Isto ocorre, por exemplo, quando as viaturas transformam-se em hospitais e o próprio policial faz o parto, quando soldados conseguem evitar o suicídio de um cidadão em desespero.Exige-se ainda do policial requisitos que outras profissões não reclamam, a exemplo da força física, do significativo controle emocional, dos conhecimentos jurídicos, do preparo psicológico e intelectual para solucionar rapidamente situações difíceis que se lhe apresentam.

É o que ocorre, por exemplo, numa abordagem; se o agente público não tem conhecimento de que aquela ação praticada pelo cidadão constitui crime como respeitar o direito do outro. O estresse provocado pelos riscos da atividade é muito grande e o serviço de saúde mostra-se bastante precário para atender às necessidades dos policiais. Falta-lhe assistência social e a situação psicológica se avoluma na medida em que a sociedade não reconhece a luta dos policiais, os baixos salários que recebem e a própria falta de estrutura da instituição que se mostra inadequada para enfrentar os bandidos que cada vez mais se aperfeiçoam em armas e outros recursos para a prática do crime.

A ação do policial militar tem limitações que expõem a fraqueza do combate ao crime. É o que ocorre com a falta ou precariedade de material humana, de viaturas policiais, de armamentos, de equipamentos, de tecnologia.

O policial é treinado para o combate, para o enfrentamento de bandidos mais bem armados e que não devem explicação alguma por eventuais procedimentos desumanos, antiéticos, a qualquer instituição, à sociedade ou às leis do país; enquanto o policial não pode desviar da conduta legal, humana e ética traçada pelas leis e pela Corporação.A morte está sempre presente na vida desses homens!

A violência combatida pelo policial militar é tamanha que o profissional sai de casa e não sabe se volta; é como se colocasse uma placa nas suas costas: “atire em mim”.

A condição econômico-financeira desses homens é tão precária que são forçados a residir em bairros periféricos, em favelas, vizinhos dos próprios criminosos contra os quais enfrentam em batalhas sem fim.