Carcereiro |
Travesti
atacou agente de segurança no 2º DP, Bom Retiro, na capital paulista.
Um preso mordeu e arrancou parte da
orelha de um carcereiro em uma delegacia na região central de São Paulo neste
domingo (12). De acordo com policiais civis ouvidos pelo G1, um travesti atacou
o agente de segurança quando era transferido de uma cela para outra na
carceragem do 2ª Distrito Policial (DP), no bairro do Bom Retiro.
Fotos da vítima ferida e do agressor, que
não tiveram os nomes divulgados, circulam no Facebook e WhatsApp. Três imagens
compartilhadas nas redes sociais mostram: o carcereiro sem a parte superior da
orelha direita; a orelha arrancada num copo; e o preso detido por policiais.
A equipe de reportagem apurou que o
travesti havia sido preso em flagrante por policiais militares por suspeita de
agredir uma idosa em um prédio na região da Bela Vista. Segundo os agentes, o
travesti discutia com um transexual em um apartamento. Uma vizinha ficou
incomodada e foi reclamar do barulho. Houve discussão e a mulher foi agredida
pelo travesti.
Segundo policiais, o travesti foi detido
e levado ao 78º DP, Jardins, onde teria sido indiciado por tentativa de
assassinato. Os agentes ainda relataram que, dentro da delegacia, ele tentou
agredir os PMs que fizeram sua prisão. Em seguida, ele foi levado à carceragem
do 2ºDP, no Bom Retiro, onde atacou o carcereiro após mudança de cela.
Travesti acusado |
Quando mordeu a orelha do agente de
segurança, o preso ficou com a parte que arrancou dentro da boca e só liberou
depois de cerca uma hora, disseram os agentes.
Por agredir o carcereiro, o travesti irá
responder também por lesão corporal grave. O G1 não conseguiu localizar o preso
para comentar o assunto. Ele continua detido no 2º DP. Não há confirmação se
tem advogado defendendo-o.
O carcereiro que perdeu parte da orelha
também não foi localizado para falar. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas,
onde passaria por cirurgia. Os colegas dele levaram à unidade médica o que
sobrou da orelha, para saber se seria possível um reimplante.
O G1 procurou a Secretaria da Segurança
Pública para comentar o assunto, mas a pasta não havia respondido aos
questionamentos até a publicação desta matéria.
Fonte: G1
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