25 de março de 2015

ACUSADO DE MATAR POLICIAL MILITAR É CONDENADO A 27 ANOS DE PRISÃO

Francisco Arão Gomes Machado, acusado de ser um dos participantes do latrocínio contra soldado da Polícia Militar Paulo Henrique Farias Nobre foi condenado a 27 anos de prisão. A decisão foi proferida nesta terça-feira (24) pela juíza titular da 17ª Vara Criminal de Fortaleza, Marlúcia de Araújo Bezerra. O crime ocorreu em maio de 2014.
De acordo com o inquérito, no dia 20 daquele mês, por volta das 8h, Francisco Arão e um adolescente viram o carro do policial parado em frente a uma fábrica no Conjunto Ceará e resolveram realizar o assalto. O jovem menor de idade tomou a frente da ação e, armado, anunciou que levaria o veículo.
Os registros do latrocínio afirmam que Paulo Henrique Farias Nobre não reagiu de início. Contudo, ao deixar o veículo, o PM e o adolescente entraram em luta corporal. Durante o embate, a arma do policial caiu e o assaltante efetuou os disparos que mataram o oficial e atingiram a esposa dele, que estava no carro, no quadril. O jovem fugiu do local levando o carro e a arma de Paulo Henrique.

Francisco Arão, que aguardava o comparsa em uma motocicleta, foi a um supermercado no bairro Nova Assunção, onde abandonou o veículo. Contudo, ele acabou sendo preso por policiais civis na praça do Otávio Bonfim.

Segundo o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), Francisco Arão Gomes Machado foi condenado pelos crimes de latrocínio e corrupção de menor. “Pouco importa, como ressabido, para a caracterização da responsabilidade de Francisco Arão pelo latrocínio, haver sido o adolescente o efetivo autor dos disparos que atingiram as vítimas, uma delas fatalmente, vez que ambos agiram em acordo de vontades, dirigido à obtenção de resultado subtrativo, sendo amplamente previsível, preterdolosamente, o resultado nefasto de ação delitiva de tal sórdida natureza”, disse a magistrada Marlúcia de Araújo Bezerra, em nota divulgada pelo órgão.

Fonte: DN

Um comentário:

Unknown disse...

A justiça solta é cedo, um vagabundo desse que tira a vida de policial militar era para ser morto na mesma hora para ficar de exemplo para os vagabundos que antes de cometer algum delito com um policial pensasse duas vezes.