Francisco Arão Gomes Machado, acusado de ser um
dos participantes do latrocínio contra soldado da Polícia Militar Paulo
Henrique Farias Nobre foi condenado a 27 anos de prisão. A decisão foi
proferida nesta terça-feira (24) pela juíza titular da 17ª Vara Criminal de
Fortaleza, Marlúcia de Araújo Bezerra. O crime ocorreu em maio de 2014.
De acordo com o inquérito, no dia 20 daquele
mês, por volta das 8h, Francisco Arão e um adolescente viram o carro do
policial parado em frente a uma fábrica no Conjunto Ceará e resolveram realizar
o assalto. O jovem menor de idade tomou a frente da ação e, armado, anunciou
que levaria o veículo.
Os registros do latrocínio afirmam que Paulo
Henrique Farias Nobre não reagiu de início. Contudo, ao deixar o veículo, o PM
e o adolescente entraram em luta corporal. Durante o embate, a arma do policial
caiu e o assaltante efetuou os disparos que mataram o oficial e atingiram a
esposa dele, que estava no carro, no quadril. O jovem fugiu do local levando o
carro e a arma de Paulo Henrique.
Francisco Arão, que aguardava o comparsa em uma
motocicleta, foi a um supermercado no bairro Nova Assunção, onde abandonou o
veículo. Contudo, ele acabou sendo preso por policiais civis na praça do Otávio
Bonfim.
Segundo o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE),
Francisco Arão Gomes Machado foi condenado pelos crimes de latrocínio e
corrupção de menor. “Pouco importa, como ressabido, para a caracterização da
responsabilidade de Francisco Arão pelo latrocínio, haver sido o adolescente o
efetivo autor dos disparos que atingiram as vítimas, uma delas fatalmente, vez
que ambos agiram em acordo de vontades, dirigido à obtenção de resultado
subtrativo, sendo amplamente previsível, preterdolosamente, o resultado nefasto
de ação delitiva de tal sórdida natureza”, disse a magistrada Marlúcia de
Araújo Bezerra, em nota divulgada pelo órgão.
Fonte: DN
Um comentário:
A justiça solta é cedo, um vagabundo desse que tira a vida de policial militar era para ser morto na mesma hora para ficar de exemplo para os vagabundos que antes de cometer algum delito com um policial pensasse duas vezes.
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