Porém, a confirmação será divulgada apenas após
o exame de DNA, que ficará pronto em 15 dias.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social do Ceará (SSPDS) realizou nesta segunda-feira, 5, uma coletiva de
imprensa para prestar esclarecimentos sobre o caso da morte da italiana Gaia
Molinari. Delegada adjunta da Delegacia de Proteção ao Turista, Patrícia
Bezerra informou o resultado do teste de PSA (Antígeno Prostático Específico),
exame que busca identificar vestígios biológicos.
De acordo com laudo, é possível afirmar,
preliminarmente, que Gaia Molinari não sofreu violência sexual. Porém, a
confirmação será divulgada apenas após o exame de DNA, que ficará pronto em 15
dias. Além dele, a Polícia espera o resultado do exame toxicológico.
Durante a coletiva, a delegada afirmou que já
ouviu 15 testemunhas e seguirá colhendo depoimentos. Em relação à carioca
Mirian França, que foi presa por suspeita de participação no homicídio de Gaia,
Patrícia afirma que houve contradição no depoimento dela com os relatos de
testemunhas quanto aos horários.
Mirian França foi levada à Delegacia de Capturas
e Polinter (Decap) no último dia 29 de dezembro, onde deve permanecer por 30
dias à disposição das autoridades que investigam o caso.
Além da delegada Patrícia, a coletiva teve a
presença do delegado geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, do novo secretário
de Segurança, Delci Teixeira, e do perito geral da Perícia Forense do Estado
(Pefoce), Maximiano Leite.
Ato pela liberdade de Mirian França é marcado no
Facebook
A prisão da carioca Mirian França gerou revolta
em amigos, familiares e militantes do movimento negro. Inicialmente na condição
de testemunha, a 'amiga' da turista italiana apresentou versões contraditórias
e teve prisão decretada.
Um evento foi criado no Facebook e convoca
integrantes da rede social para um ato contra a prisão da carioca. Com o título
de "Ato pela liberdade de Mirian França e contra o encarceramento do povo
negro", o protesto está marcada para o dia 13 de janeiro, às 17h, na
Cinelândia, no Rio de Janeiro.
Fonte: O POVO
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