10 de janeiro de 2015

CEARENSE SARGENTO DO EXÉRCITO É ASSASSINADO NO RIO DE JANEIRO.

Carlos Albênio era natural de Crateús. Ele apresentava sinais de espancamento e teve o carro roubado.

O cearense e 2º sargento do Exército Brasileiro (EB) Carlos Albenio Liberato, 36, foi encontrado morto e com marcas de espancamento no Rio de Janeiro, região sudeste do País. A vítima foi reconhecida por colegas, no Instituto Médico Legal (IML) daquele Estado. Os funcionários do Instituto repassaram aos amigos de Albenio que o cearense foi encontrado por populares, ao lado da estação de trem na comunidade de Campo Grande, já sem vida, e apresentando diversas marcas de espancamento na cabeça.
Segundo o primo da vítima, Allison Liberato, o sargento Carlos esteve de férias no Ceará durante o mês de dezembro. O militar permaneceu no município de origem, Crateús (a 354Km da Capital Cearense) e passou o Revéillon com a família, tendo viajado no último sábado (2) para o Rio de Janeiro.

Na última segunda-feira (5), Carlos Albenio deveria se apresentar no quartel do Exército no Rio, mas não apareceu. Os superiores do quartel entraram em contato com a família e foram informados de que o mesmo já havia embarcado para a capital fluminense. Eles foram até a residência no bairro de Realengo, Zona Oeste, onde o cearense morava sozinho, mas não encontraram ninguém. Em seguida, foram até o Instituto Médico Legal (IML) e lá encontraram o corpo. No IML, os oficiais do Exército foram informados de que o cearense foi encontrado morto, sem identificação, e que teve o carro roubado, um Chevrolet modelo Sonic, de cor branca.
Segundo Allison Liberato, o cearense havia comprado o carro há cerca de um ano. "Ele estava sem documento e permaneceu como indigente durante quatro dias. Mas no início da manhã de segunda-feira (5), o comandante do batalhão foi até o local fazer a identificação e também foi feito um teste com as digitais. Depois que foi feita a primeira identificação, eles avisaram aos familiares. A nossa irmã, que mora em Brasília, já está no Rio de Janeiro. Ela foi até o local para fazer a liberação do corpo e retirar a certidão de óbito e o sinistro do carro, devido o roubo. Um militar de lá disse que a segunda sessão do Exército vai acompanhar a investigação", explicou.
A família aguarda por notícias de qual teria sido a motivação do crime e também busca informações sobre a identificação ou até prisão de suspeitos do cometimento do crime.
A prima do sargento, Marcia Camelo, informou que a última visualização do militar no aplicativo de celular Whatsapp foi às 16h do último domingo (4). Ela também informou que toda a família aguarda o corpo para ser velado ainda neste sábado (10) e que os parentes ainda não possuem informações acerca da investigação da Polícia.
Adeus
Em Crateús, cidade natal, o militar que morava no Rio de Janeiro há 1 ano era conhecido como 'Carlinhos'. Ele recebeu várias homenagens nas redes sociais. Amigos e conhecidos escreveram mensagens de carinho no perfil do sargento. Um grupo de amigos do Exército e da turma do cearense programavam uma homenagem por meio das redes sociais. Páginas na Internet também comentaram o fato e lamentaram a forma violenta que o sargento foi assassinado.
A reportagem entrou em contato com o delegado Alexandre Herdy, da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, que informou que o caso não chegou ao conhecimento daquela unidade. Em contato com a Delegacia de Realengo (33º DP), os inspetores informaram que os casos de assassinato não são registrados pelas Delegacias Distritais.
De acordo com informações dos familiares, o corpo será velado no bairro dos Venancios, na casa da mãe de Carlos Albenio. O enterro será no cemitério Santa Rita, em Crateús.
Jéssika Sisnando
Especial para Polícia
Fonte: DN

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