Na imagem, Dário Pelado e os documentos falsos que seriam utilizados por ele. Foto: Amanda Araújo/ O POVO |
Cinco pessoas foram presas e um adolescente de
17 anos foi apreendido, na noite da última terça-feira, 16, em Tianguá, 335,8
km de Fortaleza. A quadrilha de tráfico de drogas é também suspeita de realizar
assaltos a bancos e, segundo a investigação da Polícia, iria resgatar um preso
condenado por homicídio e latrocínio. Eles foram capturados com drogas e dois
veículos roubados, um Corolla preto e uma Hillux branca blindada.
A quadrilha iria resgatar o preso Dário César
Moraes Silva, 29, quando ele fosse para uma audiência marcada para a última
quarta-feira, 17, no Fórum de Coeraú. “Dário Pelado”, como é conhecido o
criminoso, é apontado como o chefe da quadrilha e foi preso em 2012, condenado
a 20 anos de prisão pelo assassinato de um PM, em Coreaú, e pelo roubo e morte
de um vigilante, em Tianguá.
“Conseguimos informações sobre o resgate
planejado pelo grupo, que aproveitaria a transferência do preso de Fortaleza
para Coeraú. Eles alugaram uma casa e usariam dois veículos com placas clonadas
e adulteradas, roubados nesta semana”, detalha o titular da Delegacia de Roubos
e Furtos (DRF), Raphael Villarinho. A operação contou ainda com a participação
da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Defesa
Social (SSPDS), Delegacia Regional de Sobral e Delegacia Regional de Tianguá.
Na residência, foram presos Maria José Ferreira
Gomes, Evilázio Martins Nascimento, João Paulo Lima dos Santos, Aldeir de Sousa
Medeiros e Francisco Hilton dos Santos Bandeira. O adolescente apreendido já
respondia por crimes de sequestro, extorsão e homicídio; ele está internado em
uma unidade de adolescentes infratores. O restante do grupo está na DRF e foi
autuado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e
adulteração de veículos, falsificação de documentos e corrupção de menor.
Com a quadrilha, ainda estavam dois documentos
falsos para ''Dário Pelado'', o que comprova o plano de resgate, conforme a
Polícia. “São pessoas perigosas e achamos mais seguro frustrar a ação para
evitar que algum agente saísse ferido. As investigações continuam para que
outros envolvidos sejam presos”, completa Raphael Villarinho.
Redação O POVO Online
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