O soldado da Polícia Militar Henrique Dias Bueno de Araújo, de 31 anos, que matou um camelô durante ação da Operação Delegada na Lapa, zona oeste da capital, na última quinta-feira (18), deixou o presídio Romão Gomes na noite desta segunda-feira (22). O policial alegou legítima defesa.
Segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), a 5ª Vara do Tribunal do Júri já havia concedido alvará de soltura ao policial. Mas ele respondia também à ação na Justiça Militar, pois, além do flagrante de homicídio registrado pela Polícia Civil, havia um flagrante feito pela PM. Com isso, não pôde ser solto.
Na tarde desta segunda-feira, porém, todo o processo foi remetido ao Tribunal do Júri — como o crime foi cometido contra um civil, a Justiça Militar se considerou incompetente para levar a ação adiante. Assim, um ofício foi encaminhado ao Presídio Romão Gomes e o inquérito, remetido à Justiça comum.
Araújo foi preso na noite de quinta-feira após o Jornal da Record divulgar, com exclusividade, o vídeo em que ele aparece atirando na cabeça do vendedor ambulante Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos, na rua Doze de Outubro, na Lapa.
Antes de o vídeo vir a público, a PM chegou a afirmar que o policial havia feito um disparo acidental após ser encurralado. Ainda de acordo com o TJ, o PM responderá o caso em liberdade.
Fonte: R7
2 comentários:
Legítima defesa, isso sim. Quem assiste o vídeo viu que a vítima pediu para q a tragédia acontecesse.
o cara que morrei e louco avançar numa pessoa armada !!!!!!!!!!!!!! cara muito burro mesmo
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