10 de abril de 2014

JOÃOZINHO CATANÃ É LIBERADO PARA PRISÃO DOMICILIAR

O sargento da Polícia Militar João Augusto da Silva Filho, o 'Joãozinho Catanã', condenado a 22 anos de prisão por homicídios e acusado de comandar um grupo de extermínio que agia em Fortaleza, foi liberado para cumprir um ano da pena em prisão domiciliar. Catanã, que estava recolhido no Presídio Militar, será monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
O Juízo de Direito da Vara da Justiça Militar converteu a medida de internação em regime domiciliar, inicialmente pelo prazo de um ano, por entender que o réu está doente e, por não haver disponibilidade de tratamento ambulatorial adequado no Presídio Militar. Após esse período o réu deverá ser submetido a novo exame pela Perícia Forense do Estado (Pefoce).

Na decisão judicial, foi determinado, ainda, que Joãozinho Catanã deverá permanecer em sua residência, em Fortaleza. Em caso de urgência médica, ele deverá informar seus deslocamentos previamente a Vara da Justiça Militar. Conforme o documento, publicado no Diário da Justiça Eletrônico do último dia 1º, a fiscalização será realizada por meio do sistema de monitoramento eletrônico da Secretaria de Justiça (Sejus). O alvará de soltura foi expedido e, no último dia 3, ele foi liberado do Presídio Militar para cumprir um ano da pena em casa.

Acompanhamento

De acordo ainda com a decisão, o magistrado determina ao Comando Geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE), que acompanhe o tratamento médico ao qual será submetido o sargento, por meio da Coordenadoria de Saúde e Assistência Social (CSAS). Um relatório deverá ser enviando, trimestralmente, ao Juízo da Vara Militar sobre o acompanhamento médico de Joãozinho Catanã.

Em agosto de 2012, Catanã foi condenado a oito anos de reclusão pela morte de Joacir Nogueira de Sousa, ocorrida em 19 de junho de 1993. Já em 2009, o militar recebeu a pena de 20 anos e seis meses de prisão. Ele foi julgado como envolvido na morte do ex-presidiário Lucivando Borges de Queiroz, o 'Bodó', crime ocorrido em 2007. Catanã foi absolvido, em 2011, da acusação de ter matado José Rogério Pereira Rodrigues juntamente com um policial civil.
A reportagem tentou contato, por telefone, com o advogado do réu, mas não obteve sucesso.

Fonte: DN

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse homem continua sendo sargento da policia militar?Depois de ser condenado a 22 anos de reclusão.