A
Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (27), a Operação
Cártula, que busca coibir fraudes bancárias cometidas por duas organizações
criminosas que causaram um prejuízo superior a R$ 9 milhões à Caixa Econômica
Federal. Um dos líderes da quadrilha, preso em Fortaleza, era ex-soldado e já
pertenceu a um bando que assassinava policiais. Atualmente, comandava o tráfico
de drogas em uma comunidade da Capital. No total, 10 pessoas foram presas no
Estado.
A
operação tem como objetivo cumprir 52 mandados judiciais: 10 mandados de prisão
preventiva, 11 mandados de busca e apreensão, 31 mandados de condução
coercitiva, além do sequestro de imóvel, veículos e contas bancárias.
Além
das fraudes bancárias, as investigações revelaram que as quadrilhas agiam com
violência e grave ameaça para manter o domínio e controle de suas atividades.
Segundo a PF, os líderes das duas organizações criminosas têm muitos
antecedentes registrados, como a prática de crimes de homicídios, latrocínio e
assalto a mão armada.
Durante
as ações da PF, foi encontrada uma grande quantidade de bananas de dinamite com
o grupo. A Polícia acredita que a quadrilha também estava envolvida com
explosões de bancos.
Os
grupos criminosos atuavam no Distrito Federal e em seis estados: São Paulo,
Ceará, Piauí, Maranhão, Alagoas e Paraíba, onde 31 pessoas foram presas. Eles
utilizavam documentos falsos para a abertura de contas bancárias na Caixa
Econômica Federal. Outro método de atuação era a cooptação de titulares de
contas bancárias existentes para que permitissem o uso delas no esquema ilegal.
A
fraude consistia na obtenção de folhas de cheques originais. Posteriormente, os
criminosos inseriam dados falsos com alteração da numeração. Para a compensação
dos cheques fraudados, eles faziam uso das contas abertas irregularmente ou
através das contas bancárias dos terceiros cooptados, que as cediam mediante
pagamento em dinheiro.
Essa
é a primeira investigação da PF com base em um sistema nacional de bancos de
dados criado para cruzar informações bancárias que verificou a incidência de
crimes de estelionato e lavagem de dinheiro na modalidade clonagem de cheques.
Fonte: DN
2 comentários:
E O NOME DESSE EX=POLICIAL BANDIDO QUAL É?
A redação do Diário do Nordeste não divulgou, a matéria é deles, fizemos só reproduzi-la.
Postar um comentário