Uma tragédia familiar ocorreu,
na manhã de ontem, na periferia de Fortaleza. Um menino de apenas 5 anos de
idade morreu carbonizado em um incêndio dentro de sua residência, localizada na
comunidade Curva da Viúva, próxima ao Conjunto Prefeito José Walter (zona Sul
da Capital).
O garoto, identificado como
Nícolas Celestino, estava em casa com um irmão, de sete anos, quando o fogo de
alastrou pela residência. Os pais haviam saído para ir buscar um liquidificador
em uma casa perto dali. Os vizinhos perceberam as chamas se alastrando na
residência e conseguiram salvar o irmão de Nícolas, um garoto de 7 anos.
Fogo
"Quando percebemos, as
labaredas já estavam bem alta. Um dos garotos conseguiu se salvar, mas o
pequeno ficou dentro da casa. Foi uma tragédia, ainda estamos abalados com isto
que aconteceu", contou um dos vizinhos à Reportagem ainda na manhã de
ontem. A vizinhança ficou abalada com a morte do menino.
Outros moradores preferiam
denunciar, segundo eles, a demora do Corpo de Bombeiros em atender à
ocorrência. Segundo eles, quando os bombeiros apareceram, a casa já estava
praticamente destruída pelas chamas. Em meio ao que restou dos móveis, paredes
e do teto, os militares encontraram o corpo do garoto Nícolas.
Na tarde de ontem, a Reportagem
esteve no local. O pai dos garotos ainda estava nervoso, mas contou ser
evangélico e que ainda buscava entender o que havia acontecido. Ele confirmou
que havia saído com a esposa e o terceiro filho do casal para ir apanhar o
eletrodoméstico que havia sido levado para conserto. Quando voltava param casa,
se deparou com a notícia de que sua casa estava pegando fogo.
Perícia
Uma equipe da Perícia Forense
do Estado do Ceará (Pefoce) foi acionada pela Polícia Militar e esteve na casa
onde ocorreu o sinistro. Os peritos fizeram uma minuciosa vistoria em busca de
detectar a causa do incêndio. O laudo, porém, somente deve ficar pronto em 20
dias.
Paralelamente ao trabalho da
Perícia e do Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil deve instaurar inquérito para
apurar o caso e descobrir se houve negligência ou omissão dos pais das crianças
que estavam na residência.
O corpo carbonizado do menino
Nícolas foi encaminhado à Coordenadoria de Medicina Legal (Comel).
Fonte: DN
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