A taxa de mortalidade de jovens de 15 a 29 anos por armas de fogo mais do que triplicou entre 2000 e 2011 no Ceará. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), no primeiro ano, 2000, foram registradas 16,39 mortes por armas de fogo para cada 100 mil jovens. Mas, em 2011, este número subiu para 51,66.
No mesmo período, esta taxa baixou de 38,08 para 41,69 no Brasil e, de 55,23 para 29,43, no Sudeste. No Nordeste, a taxa vai de 27,63 a 55,52.
Essa região passa a apresentar números maiores do que o Brasil a partir de 2005. Já o Sudeste manteve trajetória decrescente desde 2003, sendo que, a partir de 2006, apresentou taxas de mortalidade inferiores ao Nordeste.
De acordo com o Ipece, estados como São Paulo e Rio de Janeiro vêm reduzindo seus índices ao longo da década, bem como Minas Gerais, a partir de 2004, apesar do repique em 2010. Por
sua vez, o Espírito Santo tem apresentado elevação das agressões por armas de fogo entre os jovens, padrão semelhante ao observado no Ceará, que apresentou níveis de criminalidade ainda mais altos.
Fonte: G1CE
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