6 de setembro de 2013

JORNAL DIVULGA VÍDEO DE EXECUÇÃO BRUTAL DE SETE SOLDADOS SÍRIOS. CONFIRA.


O site do jornal americano The New York Times publicou nesta quinta-feira um violento vídeo que mostra o líder de um grupo rebelde sírio comandando a execução de sete soldados leais ao regime de Bashar al-Assad.
No artigo intitulado "Brutality of Syrian Rebels Posing Dilemma in West"(Brutalidade de Rebeldes Sírios Provoca Dilema no Ocidente, na tradução livre do inglês), o NYT conta a história de Abdul Samad Issa, 37 anos, conhecido como "Tio", que lidera o grupo armado Jund al-Sham, movimento relativamente desconhecido com menos de 300 combatentes. 

Por meio de um desertor do grupo, o NYT teve acesso a um vídeo filmado em abril deste ano em que Issa aparece liderando a execução de sete soldados, que aparecem seminus e amarrados no chão enquanto combatentes com armas pesadas em punho aguardam o fim de um poema recitado pelo "Tio".  O NYT escureceu as imagens seguintes e é possível ouvir apenas dezenas de disparos em um curto espaço de tempo. A imagem volta com os corpos dos soldados sendo enterrados dentro de um buraco. 

Segundo a fonte do jornal americano, Issa, um comerciante e proprietário de gado antes da guerra civil síria, participou da rebelião contra o regime Assad desde o início, em março de 2011, primeiro nos protestos e depois pegando em armas. Sua motivação seria a vingança pela morte de seu pai, supostamente morto no massacre de Hama em 1982, quando o então presidente sírio Hafez al-Assad, pai de Bashar, liderou uma violenta repressão governamental contra seguidores da Irmandade Muçulmana local por 27 dias seguidos. 

O artigo usou o caso para ilustrar a dificuldade ocidental em obter informação sobre a natureza de muitos movimentos que compõe a multifacetada oposição a Assad. O NYT cita que Issa recebe apoio financeiro de empresários árabes com quem tinha negócios antes da rebelião síria, mas afirma que, em pelo menos uma ocasião, recebeu auxílio do Exército Livre da Síria, organização apoiada por países ocidentais.

Fonte: Terra 



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