16 de agosto de 2013

TRANSFORMISTA É ASSASSINADO COM TIRO NO PEITO EM PARNAÍBA.

O transformista Joales dos Santos, de 22 anos, natural da localidade Brejinho, zona rural de Luis Correia. que residia a rua Delbão Rodrigues, nª 304, bairro São Francisco da Guarita, foi assassinado com um tiro a queima roupa atingindo o peito esquerdo.
O fato aconteceu por volta de 1h 40 da madrugada dessa sexta-feira(16/08), em frente ao motel Deslize, nas proximidades do Aero Bar, por trás do depósito da Tropigás, na rua Merval Neres, bairro Rodoviária. 

Uma ambulância do Samu chegou ao local do crime, e encontrou Joales já sem vida. Uma unidade da policia militar comandada pelos cabos Luis Pereira e Jota Júnior chegaram na cena do crime e fizeram o levantamento da ocorrência.
Uma unidade da força tática comandada pelo sargento Haroldo fizeram buscas nas imediações no sentido de localizar o suspeito em um veículo de marca e modelo não informado.





DO CRIME


De acordo com a polícia, Joales marcava ponto naquelas imediações e chegou um cliente em um automóvel, provavelmente para marcar um programa, momento em que houve um atrito, onde um tiro foi disparado de dentro do automóvel, acertando o transformista, que na ocasião, encontrava-se encostado na janela pelo lado de fora do veículo.




Fonte: Portal do Catita

6 comentários:

Anônimo disse...

NOTA CIRCULAR nº 0001/2013 – Presidência - 2012/2016

A Mídia e Meios de Comunicação Local e Nacional.

Prezado(as) jornalistas, editores, redatores(as) de mídia impressa e virtual, sou Cris Stefanny, presidente da ANTRA - Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil.

Tomo a iniciativa de encaminhar esta Nota Circular com a certeza que nos aproximamos ao repudiar os índices assustadores de violência praticados contra as Travestis e Transexuais no Brasil. A brutalidade e covardia motivadas pela TRANSFOBIA promovem a negação, usurpação e tolhimento de direitos, além de engrossar cotidianamente as estatísticas de homicídios praticados, sobretudo, por uma parcela doentia da sociedade identificada como “pity boys”, assim como pelos supostos clientes que procuram travestis e transexuais para programas sexuais.

Entendo que os meios de comunicação são de suma importância para o esclarecimento e a educação da sociedade. Esta convicção faz de nós parceiras sem reservas da imprensa brasileira quando se trata de divulgar tais violências e de colaborar com o jornalismo investigativo na busca dos responsáveis por tais crimes. No entanto, não podemos nos omitir o fato de não raro, a imprensa colaborar para reforçar os estigmas e, consequentemente, a violência contra Travestis e Transexuais nas vezes em que se refere a nós no gênero masculino. Nossa identidade de gênero é FEMININA, pois mesmo que por nascença nosso sexo é masculino, nos apresentamos socialmente vinculadas ao gênero FEMININO.

Todas as vezes que a imprensa reforça o termo “masculino” para se referir a nós intensifica os estigmas, os preconceitos e a discriminação, definindo a mulher a partir da exclusividade decorrente do órgão genital, sem levar em consideração a sua essência e a construção social a ela associada.

Solicito, em nome de uma parcela significativa da população, que os/as redatores/as e os/as responsáveis pelos meios de comunicação impressos, televisivos e/ou digitais incorporem em suas matérias o artigo feminino ao se referirem às Travestis e Transexuais. Com esta providência, além de qualificar o conteúdo da informação disponibilizada ao grande público, estarão contribuindo para atenuar e/ou reverter os índices de criminalidade e de exclusão social praticados contra nós, Travesti e Transexuais.

Conto com o respeito de todos/as com relação a nossa Identidade de Gênero: feminina. Portanto, sempre ao redigirem matérias que envolvam Travestis e Transexuais recorram ao gênero feminino (AS TRAVESTIS, DAS TRAVESTIS, A TRAVESTI, UMA TRAVESTI). A aplicabilidade do gênero masculino só se justifica nos casos em que a referência do sexo biológico é feminina, mas a identidade social é masculina.

Agradeço a ampla divulgação desta Nota Circular junto aos seus funcionários/as.

Atenciosamente.


Cris Stefanny
Presidente da ANTRA

Anônimo disse...

Esse Cris.O parceiro da mesma igualdade que ele morre e o cara tá é preocupado com nome.
Quer dizer que um homem ser chamado de mulher é mais importante que a vida q esse cara perdeu.
A vida nao vale.nada o mais importante pra esse Cris é a vítima ter cido chamado de mulher.

Anônimo disse...

Cris.
MULHER É SÓ NA CABEÇA DE VOCÊ NA REALIDADE VOCÊ SÃO HOMEM.
QUER VOCÊS QUEIRAM OU NÃO.

Anônimo disse...

mais uma vida se vai, mas não vem com essa conversa de os transformista gay ou homossexsual são mortos perseguidos,procura ver quantos homossexsuais foram mortos e heterossexsuais quantos foram mortos nestes dias,observe onde ele estava está parecendo mais acerto de conta, então eu quero dizer que todo dia morre no nosso país homens e mulheres e não são transformistas. lamento pela a vida de mais um homem que perde a vida.

Unknown disse...

VOCÊS SIMPLESMENTE NÃO ENTENDERAM NADA QUE A CRIS FALOU!! É MUITO MAIS QUE UM SIMPLES NOME, ESTAMOS FALANDO DA MANUTENÇÃO, DO REFORÇO DA ESTIGMATIZAÇÃO E DO PRECONCEITO! COMO VOCÊS SÃO BURROS, CARAS!! IGUAL ESSA PÁGINA QUE NÃO ARRUMOU AS REFERÊNCIAS À VÍTIMA MULHER! SIM, MULHER! M-U-L-H-E-R ENTENDAM! PARABÉNS PELA INICIATIVA, CRIS! SOU HOMEM, HÉTERO E AO CONTRÁRIO DE MUITOS, ESTOU JUNTO COM VOCÊS NESSA LUTA POR DIREITOS. UM GRANDE ABRAÇO E FORÇA!

Anderson disse...

Triste como até na hora da morte as transsexuais sofrem preconceito.Uma moça linda, vítima da brutalidade das ruas e ainda sim sendo chamada pelo nome masculino. TRISTE!