Os cartuchos vendidos para revólveres, espingardas e pistolas no balcão
de dois estabelecimentos comerciais que funcionam em Crato, se
transformavam em parafusos na nota de venda ao consumidor. A atividade
clandestina chegou ao conhecimento da polícia por meio de denúncias
anônimas passadas por populares para a polícia que passou a averiguar as
informações recebidas.
Na tarde desta segunda-feira os Soldados
Terceiro, Lima e Romerito do Ronda do Quarteirão, foram a campo e
constataram o crime. A Casa Santo Antonio funciona na Rua Coronel Luiz
Teixeira no centro de Crato e, perto desta, a Casa do Couro acusada da
mesma atividade ilícita. Os proprietários, respectivamente, Jarbas Lima
Brasil, de 32, e Antonia Antonete de Sousa Lima, de 40 anos, foram
levados para a Delegacia de Crato.
Venda de cartuchos calibre 38 era escrito como parafusos em nota fiscal (Foto: Chinês/Agência Miséria) |
Em uma nota de venda flagrada pela polícia no valor de R$ 48,00 escrita
como se fossem quatro parafusos, na verdade eram quatro cartuchos
calibre 38 custando cada um R$ 12,00 ou o mesmo valor para cartuchos de
espingarda calibre 12. Já a cotação de cartucho para pistola 380 era de
R$ 15,00. Há informações que alguns clientes chegavam pedindo “parafuso
38” e assim em diante de conformidade com o calibre.
Antonia Antonete de Sousa Lima, de 40 anos, foi levada para delegacia acusada de vender munições e dinamite clandestinamente (Foto: Chinês/Agência Miséria) |
O mix de
produtos dessas lojas não guarda qualquer relação com munições. Desses
estabelecimentos, a polícia recolheu duas caixas de cartuchos calibre 12
e outros calibres, uma banana de dinamite, vários potes de veneno, boa
quantidade de pólvora e vários cartuchos por serem carregados. Havia
indícios da comercialização clandestina de armas, mas a polícia não
encontrou nos dois estabelecimentos.
Fonte: MISÉRIA
Um comentário:
era p/ ter uma loja dessa era aqui em camocim de preferencia cal.38
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