Uma menina de apenas quatro anos de idade, Larissa Ferreira Lemos,
morreu na última quinta-feira, 1º de novembro, de causa ainda
desconhecida. Conforme familiares da vítima, ela havia comido um pedaço
de bolo no dia anterior, quarta-feira, 31 de outubro, na escola onde
estudava. O lanche havia sido levado de casa. Quando retornou para sua
residência a criança passou a reclamar de dores na barriga. Ela foi
levada para o Hospital Maternidade Santa Isabel, onde ficou internada,
sob observação, até a manhã de ontem, quando faleceu.
Um dos
tios de Larissa informou para ele que a menina não foi transferida a
tempo para centro de assistência especializado. Anda na quinta-feira,
dia 1º, a família pediu para a enfermeira chamar o médico, mas ele havia
saído para um posto de saúde da família (PSF). Quando retornou o medico
disse para não se preocuparem, Larissa ficaria bem. O médico
desapareceu novamente e quando foi chamado pela direção do Hospital
Maternidade para autorizar a transferência da criança, a menina já
estava morta.
Além da morte de Larissa a família ainda enfrentou outro drama, as unidades do Instituto Médico Legal de
Quixeramobim e de Fortaleza não receberam o corpo da criança para
realização da necropsia. Atendimentos somente para casos de morte
violenta. Os familiares queriam pelo menos saber o que teria causado o
óbito da criança. O médico legista disse que não poderia afirmar, mas
percebeu visualmente que a morte poderia ter sido provocada por excesso
de medicamentos.
Em contato com a recepção do Hospital, na quinta-feira, às 23 horas, recebemos informações de que a criança foi internada com
diarreia e vômito.
O enterro de Larissa ocorreu às 16 horas do Dia de Finados, dia em
que os familiares de todo o Brasil prestam homenagens aos seus entes
queridos.
Fonte: Diário do Sertão
Foto: Walter Lima
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