Aproveitando-se do regime semiaberto, o sequestrador, assaltante de
banco e latrocida Francisco Gilson Lopes Justino, 27, fugiu pela porta
da frente do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II),
em Itaitinga. Gilson Meia Luz, como é conhecido no sistema carcerário,
escapou depois de receber da Justiça a autorização para trabalhar fora
do presídio. Ele também havia conseguido o benefício de cumprir parte de
sua pena em prisão domiciliar.
O presidiário, condenado a 15 anos pelo
sequestro do pai de um ex-jogador (Jônatas) do Flamengo (RJ), deveria
desde agosto deste ano, por ordem da 2ª Vara de Execução Penal, se
recolher ao IPPOO II durante os fins de semana e feriados.
Gilson
Meia Luz voltou à condição de procurado da Justiça brasileira no dia 29
de agosto deste ano. Além de decretar a prisão dele, a juíza Luciana
Teixeira de Souza revogou o direito de trabalho externo e determinou a
regressão do regime semiaberto para o fechado. O preso responde a
processos nas comarcas de Fortaleza, Aquiraz, Itaitinga, Paraipaba e
Trairi.
Para quem não lembra, Gilson Meia Luz é o mesmo que,
juntamente com os assaltantes Otacílio Siqueira Júnior, Francisco Lopes
Justino (seu irmão) e Jorge Eduardo Carvalho Melo, invadiram a casa da
delegada da Polícia Civil Alexandra Medeiros e do inspetor Fernando
Cavalcante, em agosto de 2009. Ao entrarem na garagem da residência, os
dois policiais e os filhos do casal foram emboscados pela quadrilha. Na
reação e troca de tiros, o inspetor foi baleado no abdômen e o criminoso
Jorge Eduardo acabou morto.
Gilson Justino e essa mesma
quadrilha foram pivôs de um episódio que expôs publicamente a inimizade
existente entre o então superintendente da Polícia Civil (hoje delegado
geral) Luiz Carlos Dantas e o deputado delegado Francisco Cavalcante.
Depois de presos por Cavalcante e duas equipes de policiais civis e
militares, os assaltantes denunciaram na Superintendência que teriam
sido torturados durante a prisão. Meses depois, Ministério Público e
Justiça entenderiam que a acusação não tinha fundamento e o caso foi
arquivado.
No currículo de Gilson Justino há o registro de
pelo menos três crimes hediondos. Em dezembro de 2006, a Polícia Civil o
prendeu em flagrante por chefiar a quadrilha que sequestrou o
caminhoneiro aposentado José Lourenço Souza, 65, no Parque Santa Rosa,
em Fortaleza. A vítima é pai do jogador de futebol cearense Jônatas, que
jogou no Flamengo (RJ) e times da liga espanhola.
Na época da
prisão, Luiz Carlos Dantas informou que Justino havia participado do
sequestro do irmão do assaltante “Alemão” (Antônio Jussivan Alves dos
Santos), um dos líderes do furto ao Banco Central em Fortaleza (2005).
Latrocínio
Em
dezembro de 2006, o proprietário da banda de forró Líbanus e
Tropykália, Joaci Belisário da Silva, acabou sendo vítima de Francisco
Gilson Lopes Justino e seu grupo. Segundo a delegada Alexandra Medeiros,
que investigou o caso e autuou o bandido na época, a quadrilha
confessou que pretendia sequestrar o empresário. Mas acabou matando-o a
tiros e assaltando.
Meses antes, Francisco Gilson Justino foi
identificado como um dos assaltantes do Banco do Brasil de Mulungu.
Assalto ocorrido no dia 4/4/2006. Ele e outro bandido, conhecido por
Constantino, trocaram tiros com os policiais durante a fuga.
3 comentários:
Esse bandido e pra ta e no regime fechado
Srs bandidos, fiquem avontade, tá tudo nos trinques, deitem e rolem, pq esta justiça do Brasil é uma mãe e estar de prontidão prá proteger os srs, legam em?
Marginal,inseto, vai cair em breve!
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