13 de outubro de 2012

VERGONHA!!! PERIGOSO SEQUESTRADOR USA BENEFÍCIO DA JUSTIÇA E FOGE DE PRESÍDIO DE FORTALEZA.

Aproveitando-se do regime semiaberto, o sequestrador, assaltante de banco e latrocida Francisco Gilson Lopes Justino, 27, fugiu pela porta da frente do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II), em Itaitinga. Gilson Meia Luz, como é conhecido no sistema carcerário, escapou depois de receber da Justiça a autorização para trabalhar fora do presídio. Ele também havia conseguido o benefício de cumprir parte de sua pena em prisão domiciliar.

O presidiário, condenado a 15 anos pelo sequestro do pai de um ex-jogador (Jônatas) do Flamengo (RJ), deveria desde agosto deste ano, por ordem da 2ª Vara de Execução Penal, se recolher ao IPPOO II durante os fins de semana e feriados.

Gilson Meia Luz voltou à condição de procurado da Justiça brasileira no dia 29 de agosto deste ano. Além de decretar a prisão dele, a juíza Luciana Teixeira de Souza revogou o direito de trabalho externo e determinou a regressão do regime semiaberto para o fechado. O preso responde a processos nas comarcas de Fortaleza, Aquiraz, Itaitinga, Paraipaba e Trairi.

Para quem não lembra, Gilson Meia Luz é o mesmo que, juntamente com os assaltantes Otacílio Siqueira Júnior, Francisco Lopes Justino (seu irmão) e Jorge Eduardo Carvalho Melo, invadiram a casa da delegada da Polícia Civil Alexandra Medeiros e do inspetor Fernando Cavalcante, em agosto de 2009. Ao entrarem na garagem da residência, os dois policiais e os filhos do casal foram emboscados pela quadrilha. Na reação e troca de tiros, o inspetor foi baleado no abdômen e o criminoso Jorge Eduardo acabou morto.

Gilson Justino e essa mesma quadrilha foram pivôs de um episódio que expôs publicamente a inimizade existente entre o então superintendente da Polícia Civil (hoje delegado geral) Luiz Carlos Dantas e o deputado delegado Francisco Cavalcante. Depois de presos por Cavalcante e duas equipes de policiais civis e militares, os assaltantes denunciaram na Superintendência que teriam sido torturados durante a prisão. Meses depois, Ministério Público e Justiça entenderiam que a acusação não tinha fundamento e o caso foi arquivado.

No currículo de Gilson Justino há o registro de pelo menos três crimes hediondos. Em dezembro de 2006, a Polícia Civil o prendeu em flagrante por chefiar a quadrilha que sequestrou o caminhoneiro aposentado José Lourenço Souza, 65, no Parque Santa Rosa, em Fortaleza. A vítima é pai do jogador de futebol cearense Jônatas, que jogou no Flamengo (RJ) e times da liga espanhola.

Na época da prisão, Luiz Carlos Dantas informou que Justino havia participado do sequestro do irmão do assaltante “Alemão” (Antônio Jussivan Alves dos Santos), um dos líderes do furto ao Banco Central em Fortaleza (2005).
Latrocínio

Em dezembro de 2006, o proprietário da banda de forró Líbanus e Tropykália, Joaci Belisário da Silva, acabou sendo vítima de Francisco Gilson Lopes Justino e seu grupo. Segundo a delegada Alexandra Medeiros, que investigou o caso e autuou o bandido na época, a quadrilha confessou que pretendia sequestrar o empresário. Mas acabou matando-o a tiros e assaltando.

Meses antes, Francisco Gilson Justino foi identificado como um dos assaltantes do Banco do Brasil de Mulungu. Assalto ocorrido no dia 4/4/2006. Ele e outro bandido, conhecido por Constantino, trocaram tiros com os policiais durante a fuga.

3 comentários:

Maria disse...

Esse bandido e pra ta e no regime fechado

jj do vozão disse...

Srs bandidos, fiquem avontade, tá tudo nos trinques, deitem e rolem, pq esta justiça do Brasil é uma mãe e estar de prontidão prá proteger os srs, legam em?

Carlão Polícia disse...

Marginal,inseto, vai cair em breve!