29 de maio de 2012

JOVEM QUE ATROPELOU E MATOU TRÊS DIZ TER SIDO COAGIDA POR DELEGADO.

Acusada de atropelar e matar três pessoas em acidente de trânsito ocorrido no dia 17 de março, a universitária Amanda Cruz da Silva, 19, disse, ontem, que foi coagida pelo delegado que recebeu o caso a admitir a ingestão de bebida alcoólica horas antes da colisão. Marlene Silva Maia, 17, Ana Rafaela da Silva Maia, 11 meses, e Alex Nascimento Sousa morreram na hora. Por pouco, uma quarta pessoa não foi atingida. A jovem prestou depoimento ontem na 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua.


Segundo Amanda, o delegado forçou-a a declarar que tinha bebido porque “a imprensa tava em cima e ele tava trocando de turno e queria ir embora”. “Ele mandou eu dizer e eu fiquei sem saber o que fazer e só confirmei. Falei forçada”, afirmou, sem citar o nome do civil.

A nova versão pegou a promotoria e até a defesa da estudante de surpresa. “Não sabíamos disto! Mas o depoimento como um todo desconstrói a tese de ser homicídio doloso (quando há a intenção de matar). É um caso típico de homicídio culposo (sem a intenção de matar)”, pontuou o advogado Francisco das Chagas Alves Pereira. A universitária negou ter dirigido em alta velocidade. De acordo com ela, o carro estava com menos de 60 km/h (limite da avenida Paulino Rocha, nas Cajazeiras). Testemunhas falam em 100 km/h.

Amanda admitiu, entretanto, ser usuária de fenobarbitúrico (controlador de convulsões) uma vez ao dia. Ela disse ter ingerido um comprimido 18 horas antes da colisão, quando preparava-se para ir a uma festa com amigos. “Saímos, mas o que bebi foi um refrigerante. E o remédio não dá sono. Nunca deu”.

Da festa, a estudante relatou ter ido dormir na casa um amigo. De lá, teria saído por volta do meio-dia para casa. Estava no carro do colega, na companhia do irmão dele. “Ele (o amigo) dizia: fica com a chave, porque você não bebe e eu me sinto seguro contigo”, afirmou. “Por isto, me deixou sair no carro. Mas uma moto passou de uma vez, eu tomei um susto e perdi o controle. Quando me dei conta, já tinha batido. Eu não sabia que tinham vidas ali. Eu não queria matar ninguém, não”, narrou.

A universitária chorou durante todo o depoimento e afirmou estar plenamente apta a conduzir o veículo. Sem carro e com a Carteira Nacional de Habilitação expedida há um ano, a jovem afirmou nunca ter se envolvido em acidente antes. “Não sou de andar rápido. Foi uma tragédia! Na hora, um monte de gente apareceu e até murro eu levei. O marido da vítima (Marlene) me ameaçou”, citou. 

Fonte: O POVO
CAMOCIM POLÍCIA 24hs

2 comentários:

Anônimo disse...

gente tanto vagabundo,matando,roubando a mao armada na cara dura ,nao esta preso ..por que essa garota esta?sei ela matou pessoas mais tem coisas piores acontecendo e a justiça nao faz nada,,va entende ...brasil vamos mudar..assim nao dá!

Anônimo disse...

concordo com vc anonimo, eu nunca fui a fa vor dessa lei que pune motorista dessa foema , se o mororista tem culpa as vitimas será que nao tem um pouquinho de culpa tambem?
agora virou moda ter acidente com vitima ou aparece um policial que quer se aparecer ou entao aparece um monte de marginal querendo linchar o motorista,
Acorda justiça !!!!!
Acorda Operadores da Justiça!
dese jeito daqui uns dias niguem sabe mais o que é justiça e nem merda nenhuma!!!!!