1 de maio de 2012

ASSALTANTES PRESOS APÓS FAZEREM FAMÍLIA REFÉM EM FORTALEZA

A empregada doméstica conseguiu sair da casa e chamou a Polícia. O cerco da PM foi rápido e os ladrões capturados

Três homens armados invadiram e assaltaram, na manhã de ontem, uma residência localizada na Rua Aquiles Beviláqua, no bairro Joaquim Távora. A moradora contou que estava com o marido, o enteado e empregada, quando a família virou refém dos criminosos. A empregada conseguiu sair por uma porta secundária da casa, sem que os marginais percebessem, e chamou a Polícia.

Em poucos minutos, várias viaturas do Ronda Quarteirão, do Comando Tático Motorizado (Cotam) e do Batalhão de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BpRaio) chegaram ao local e fizeram o cerco.

Toda ação policial foi coordenada pelo major Aginaldo Oliveira, que estava na supervisão do Comando de Policiamento da Capital (CPC).

Adriano Evaristo Sampaio, 33, foi preso dentro do imóvel. Ele, segundo as vítimas, era o mais violento, pois o tempo todo fazia ameaças a elas. "Ele dizia que ia matar todo mundo, se a Polícia chegasse", disse a proprietária da casa, acrescentando que os bandidos já tinham recolhido várias joias e outros objetos de valor e colocado no carro do marido dela.

Ao perceber que a casa estava cercada, Paulo Roberto Félix da Silva, 25, saiu pelos fundos e pulou para um colégio, entretanto foi apanhado. Ele estava com um revólver calibre 38, a exemplo de Adriano Sampaio. O terceiro acusado, Diego Mendonça Assunção, 20, subiu em uma árvore para se esconder dos policiais, entretanto, caiu e teve de ser levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF). Lá ele disse que era adolescente, porém, a sua verdadeira idade foi revelada pelos familiares.

Os acusados foram lEvados para o 4º Distrito Policial (Pio XII) e autuados em flagrante pelo delegado José Munguba Neto. Eles garantiram que não havia um quarto integrante do bando, como suspeitavam os policiais militares.

Bem informados
Os bandidos estavam bem informados sobre o que poderia haver no interior da casa.

A moradora contou que eles insistiam muito que no imóvel havia muito dinheiro, em virtude de o marido dela ser funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF). "Ele disse que era impossível não ter dinheiro na casa de um funcionário da Caixa", relatou a vítima. Adriano mora no Conjunto Prefeito José Walter; Paulo e Diego, no Tauape.

Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA 24hs

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