Após quase 13 horas de sessão, terminou na madrugada de ontem o julgamento de dois policiais militares acusados de envolvimento no ´Caso Hilux´, operação desastrosa da Polícia Militar que terminou em tiros disparados pelos PMs contra um carro ocupado por quatro cidadãos, sendo uma brasileira, seu marido italiano e um casal espanhol.
O fato ocorreu na noite de 26 de setembro de 2007, na Avenida Governador Raul Barbosa, no bairro Aerolândia, nesta Capital.
O fato ocorreu na noite de 26 de setembro de 2007, na Avenida Governador Raul Barbosa, no bairro Aerolândia, nesta Capital.
Os PMs teriam confundido o veículo ocupado pelas vítimas com a caminhoneta que bandidos usavam numa fuga após o roubo de um caixa eletrônico, momentos antes.
Inocentados
O Segundo Tribunal do Júri Popular decidiu absolver os dois réus, os PMs Rinaldo do Carmo de Sousa e Francisco Edemildo de Lima. Prevaleceu a tese da defesa, representada pelo criminalista Delano Cruz, de ´negativa de autoria´. Os jurados se convenceram de que os dois acusados não participaram do crime de tentativa de homicídio como arguiu o Ministério Público e a assistência da acusação.
O julgamento dos dois militares teve início por volta das 13h30 de segunda-feira e se estendeu até às 2 horas de ontem, ocasião em que defesa e acusação travaram um embate na tribuna. O promotor de Justiça Epaminondas Vasconcelos, representante do Ministério Público Estadual, levantou a tese de tentativa de homicídio quadruplicada, sendo a tese reforçada pelo assistente da acusação, advogado Holanda Segundo. Diante da decisão, a Promotoria deverá recorrer por um novo julgamento.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, na tarde de ontem, o advogado criminalista e professor de Direito Penal, Delano Cruz, informou que levou para o Júri três teses de defesa. Além da negativa de autoria, citou também o ´estrito cumprimento do dever legal putativo´ e ´inexistência de crime´. Segundo ele, a primeira tese prevaleceu. Ressaltou que o depoimento prestado em plenário pelo tenente-coronel PM José Maria Soares Barbosa, ex-comandante do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque) e, atualmente, lotado na Academia da Segurança Pública, foi importante para esclarecer aos jurados e à sociedade a falta de treinamento no manuseio de armas por parte de grande parte da tropa da PM.
Feridos
Os tiros desfechados pelos PMs contra a Hilux ocupada pelas vítimas teve um desfecho trágico. O turista espanhol Marcelino Ruiz Campelo sofreu um disparo que o tornou definitivamente paraplégico. Dos dez PMs acusados do crime, apenas dois foram condenados pela Justiça.
Inocentados
O Segundo Tribunal do Júri Popular decidiu absolver os dois réus, os PMs Rinaldo do Carmo de Sousa e Francisco Edemildo de Lima. Prevaleceu a tese da defesa, representada pelo criminalista Delano Cruz, de ´negativa de autoria´. Os jurados se convenceram de que os dois acusados não participaram do crime de tentativa de homicídio como arguiu o Ministério Público e a assistência da acusação.
O julgamento dos dois militares teve início por volta das 13h30 de segunda-feira e se estendeu até às 2 horas de ontem, ocasião em que defesa e acusação travaram um embate na tribuna. O promotor de Justiça Epaminondas Vasconcelos, representante do Ministério Público Estadual, levantou a tese de tentativa de homicídio quadruplicada, sendo a tese reforçada pelo assistente da acusação, advogado Holanda Segundo. Diante da decisão, a Promotoria deverá recorrer por um novo julgamento.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, na tarde de ontem, o advogado criminalista e professor de Direito Penal, Delano Cruz, informou que levou para o Júri três teses de defesa. Além da negativa de autoria, citou também o ´estrito cumprimento do dever legal putativo´ e ´inexistência de crime´. Segundo ele, a primeira tese prevaleceu. Ressaltou que o depoimento prestado em plenário pelo tenente-coronel PM José Maria Soares Barbosa, ex-comandante do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque) e, atualmente, lotado na Academia da Segurança Pública, foi importante para esclarecer aos jurados e à sociedade a falta de treinamento no manuseio de armas por parte de grande parte da tropa da PM.
Feridos
Os tiros desfechados pelos PMs contra a Hilux ocupada pelas vítimas teve um desfecho trágico. O turista espanhol Marcelino Ruiz Campelo sofreu um disparo que o tornou definitivamente paraplégico. Dos dez PMs acusados do crime, apenas dois foram condenados pela Justiça.
Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA 24hs
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