17 de novembro de 2011

RIO: SUSPEITO DE MATAR MODELO NEGA CRIME.

Com mandado de prisão expedido pela Justiça após ser indiciado pela morte da modelo Luana Rodrigues de Sousa, desaparecida na Rocinha no dia 9 de maio, Ronaldo Patrício da Silva, de 36 anos, negou que seja um dos autores do crime. Ele se entregou à polícia na Delegacia do Tanque (41ª DP), em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, na noite da última quarta-feira (16), na companhia de um advogado.

Segundo o delegado Pablo Sartori, Ronaldo é morador da Rocinha e disse que decidiu se entregar após descobrir recentemente que estava da lista de procurados do Disque-Denúncia. Ele alegou que a Rocinha está muito em evidência por causa da ocupação e decidiu se entregar em uma delegacia mais distante da comunidade.

O suspeito disse em depoimento que foi confundido com outro Ronaldo, que é conhecido como Ronaldinho e que teria participado do crime. Ele não anotação criminal anterior ao indiciamento pela morte de Luana.
- Ele nos disse que só conhecia a Luana de vista, mas nunca teve contato com ela e nenhuma relação com a modelo. 

Disse também que à tarde vai conseguir provar que nada tem a ver com o crime. Agora, vou encaminhar o procedimento para a Divisão de Homicídios, que investiga o caso. Ele será levado para uma carceragem da Polinter.
Ainda de acordo com o delegado, Ronaldo disse que a família de Luana pode comprovar que ele não cometeu o crime.

O crime

Luana saiu de sua casa, na Estrada das Canoas, em São Conrado, na zona sul, em direção à favela da Rocinha, dizendo que iria resolver um problema e nunca mais voltou.
As investigações da DH (Divisão de Homicídios) apontaram que a jovem era usada no transporte de drogas da Rocinha para outras comunidades do Rio.

Entenda o caso

Depois do desaparecimento, amigos e familiares de Luana confirmaram a informação de que a jovem e uma amiga teriam sido carbonizadas. Mesmo sem o corpo, a família de Luana celebrou no dia 18 de maio a missa de sétimo dia em homenagem à modelo.

No fim de maio, a Polícia Civil do Rio descobriu para quem Luana ligou pouco antes de desaparecer. A DH não informou para quem foram os telefonemas e a quebra do sigilo telefônico foi autorizada pela Justiça.

Fonte: R7
CAMOCIM POLÍCIA24HS

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