O jovem Vinícius Parizatto, apontado como um dos neonazistas que obrigou dois jovens a saltarem de um trem em movimento em dezembro de 2003, foi condenado a 31 anos, 9 meses e 3 dias de prisão, em regime inicialmente fechado na madrugada desta quinta-feira (29), em Mogi das Cruzes (SP).
Vinicius foi julgado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio, acusado de obrigar Cleiton da Silva Leite e Flávio Augusto do Nascimento Cordeiro a pular de um trem em movimento. Na época, Cleiton morreu, e Flávio teve o braço amputado.
O julgamento durou quase 14 horas. De acordo com a decisão da juiza Renata Vergara Emmerich de Souza, Vinícius poderá recorrer em liberdade.
- Não vislumbro razão para que não lhe seja concedido o apelo em liberdade. Em primeiro lugar, não há notícia de que sua liberdade constitua risco para a ordem pública. É primário, não registra maus antecedentes, não há notícia de que esteja praticando outros atos ilícitos.
Em maio deste ano, o comparsa de Parizatto, Juliano Aparecido de Freitas, conhecido como Dumbão, foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão. Ele também foi acusado de obrigar os dois jovens a pularem do vagão.
Parte dos skinheads neonazistas discrimina negros, homossexuais, judeus e nordestinos.
Portal R7
Relembre o caso e o julgamento do primeiro acusado:
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