2 de julho de 2011

QUADRILHA AMARRA EXPLOSIVO EM MULHER PARA TENTAR ROUBAR BANCO.

Um cinturão com explosivo controlado à distância foi amarrado a uma tesoureira de banco durante ação de uma quadrilha que planejava roubar uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) em São Paulo nesta sexta-feira (1º). A polícia frustrou a ação criminosa e prendeu parte do grupo em Carapicuíba, na Grande São Paulo, que mantinha reféns os pais da tesoureira.
A ação da quadrilha começou com dois homens disfarçados de entregadores de correspondência. Com uniformes dos Correios, eles foram à casa da tesoureira e dominaram seus pais na noite desta quinta-feira (30).
O casal foi levado a um cativeiro em Carapicuíba e amarrado a explosivos. Uma foto do homem de 67 anos e da mulher, 65, serviu para chantagear a tesoureira, que foi orientada a ir à agência bancária onde trabalha, em Barueri, também na região metropolitana, e entregar ao grupo um malote com cerca de R$ 300 mil reais que a funcionária iria receber na manhã desta sexta.
A quadrilha amarrou um cinturão com explosivo monitorado à distância na mulher que tinha um celular como detonador. Segundo a Polícia Federal (PF), um detalhe técnico - provavelmente desconhecido pelos próprios criminosos - impediria que a detonação funcionasse.
Ao entrar na agência, a tesoureira avisou um segurança. Além da PF, a Divisão Antissequestro (DAS), o Grupo Especial de Resgate (GER) e o Esquadrão Antibombas foram acionados. Durante a tarde, a tesoureira ganhava tempo com os criminosos, por telefone, dizendo que o carro-forte estava atrasado. Enquanto isso, os policiais, que já haviam libertado a vítima da camiseta com explosivo, buscavam os criminosos.
A investigação conjunta levou à prisão de dois homens. Os detidos, que tinham 28 e 29 anos, foram localizados em Carapicuíba. Eles apontaram o local do cativeiro dos pais da tesoureira e ordenaram a sua liberação. O casal foi libertado sem ferimentos e os criminosos que cuidavam do cativeiro fugiram.
Dois homens estão presos na sede da PF na capital paulista, mas quatro integrantes da quadrilha permaneciam foragidos, dos quais dois já foram identificados com base nos arquivos da PF.

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