Durante a noite de sábado, 19, por volta das 20h15, pm’s do P.O.G. receberam uma denúncia de perturbação do sossego alheio que estaria acontecendo no Restaurante Fortim do Evan, na Av. Beira-Mar. Os militares foram ao local e lá encontraram um vizinho do estabelecimento que se apresentou como vítima da suposta contravenção de perturbação do sossego alheio.
O homem ratificou a denúncia e teria dito que não estaria conseguindo descansar em sua casa devido a barulheira produzida por um equipamento sonoro usado por um cantor naquele estabelecimento. Como a vítima fez questão de levar o caso pra frente, os pm’s conduziram as partes envolvidas para o Quartel da PM de Camocim onde contra o proprietário do restaurante foi lavrado TCO com base ao artigo 42 da Lei das Contravenções Penais. Vale ressaltar que essa é a terceira vez que o vizinho do estabelecimento aciona a PM alegando perturbação do sossego ocasionado pelo estabelecimento. Nas três vezes foram lavrados TCO’s.
Sgt Roberto, Cb Ernandes e Sd Araújo
Camocim Polícia 24h
11 comentários:
Quando voltar as festas ele vai mandar parar o som das banda.Faz esse auê todo pois a corda sempre tende a quebrar no lado mais fraco.
Sinceramente, entendemos que se o vizinho do restaurante se apresentou, e, que não se trata de denúncia anônima, até porque denúncia anônima sempre foi inidônea e não se presta para fundamentar prisão ou apreensão de qualquer coisa, também, está dentro da legalidade, divulgar o nome da vítima/representante da queixa por perturbação do sossego alheio.
Segundo, não basta apenas a denúncia do cidadão, deve haver também, a lavratura do auto de constatação do fato reclamado, se amparando, inclusive, em aferição dos limites de ruídos sonoros por meio do aparelho decibelímetro porque sem essa aferição, quando perante o Juiz que julgará o caso, disser: cadê a prova cabal de que estava acontecendo barulho desassossegador?
Não terá a prova, mas apenas o aborrecimento não provado, pois d prova deve ser técnica e não naquilo que a pessoa diz e nesse caso, somente a prova testemunhal será ineficaz, entende!?
Outra coisa, embora, também verificando que a poluição sonora deve ser combatida, por outro lado, o investidor ou o comerciante desse ramo tem o direito de exercer seu trabalho, inclusive com música ao vivo, pois o ambiente é aberto, não é!?
Pois bem, ainda existe, também o Alvará de Funcionamento que deve autorizar essa linha de comércio, que passa por diversas aferições que permitem o comerciante exercer seu mister.
Não se está aqui a defender este ou aquele, mas é clarividente que o restaurante tem que funcionar com as ferramentas que possui.
Também, toda a avenida beira-mar já possui uma muvuca natural desde seu nascimento.
Local sem qualquer barulho é fazenda, são sítios distantes dos grandes centros, mas nas cidades, só o trafegar de pessoas e veículos já se constitui por si só de um frenesir descontentador.
Resta dizer ao reclamante que exerça o altruísmo, pois sua profissão não causa barulho (diga graças a Deus), mas outras causam, nem todas as pessoas tiveram a sua oportunidade e nem a sua felicidade de ter um trabalho assim, de esperar o inesperado, de trabalhar e receber conforme um consumo incerto.
E para viver num ambiente democrático e de paz é sempre necessário ter amor, ser tolerante, ser amigo; é entender o diferente, saber conviver. (Convivência, sabe o que é isso?).
Pense, pense meu amigo.
É preciso amar para ser amado.
É dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
Olhe, com todo o respeito, a polícia não é a paz, a polícia é um instrumento de estancar a violência, mas a paz deve nascer dentro de cada um, aí sim, haverá um paraíso.
O vizinho está certo. Quer pôr som no seu estabelecimento construa um ambiente fechado com isolamento acústico e assim ngm reclama...
Todos tem seus direitos menos aqui na zona rural. Aqui uns fulaninhos fazer o q quer desde d ontem sábado aqui na flamenga dos Ferreira tá do jeito que o diabo gosta e nada acontece. Moramos ou viemos para cá para descansar pq estamos cansados de tanta poluição sonora. Fica a dica
Está certíssimo o cidadão que quer descansar e a "justiça" e o poder público não fazem nada. E' dura a vida do brasileiro.
O vizinho representanta todos os moradores próximos ao Fortim do Eva. Todos se sentem encomendados, porém nem todos tem coragem de denunciar. Você aí que está achando ruim a denúncia, venha morar aqui próximo para saber. Alguns podem dizer: a, para que comprou casa aí próximo? Nós aqui, na maioria, somos todos moradores antigos. Moramos bem antes dessa algazarra surgir. Quantas e quantas vezes já perdi o sono com as farras que iram até 3 ou 4 da madrugada... E agora o dono vem pagar de bom moço, se fazendo de vítima em suas redes sociais e incitando o ódio ao profissional e conhecido dentista de nossa cidade. Se o vizinho estivesse errado, a polícia não teria ficado do lado dele.
Só conduzir o dono do estabelecimento e lavrar tco não está resolvendo posto que já e a terceira vez está na justiça propor um ajustamento de cconduta dos envolvidos e assim se resolva esse problema
Exato.
É lamentável que ainda venha gente defender o indefensável, deve ser um advogado, o sujeito diz que ele tem o direito de infernizar a vida dos outros porque esse é seu trabalho. E dane-se o o pobre trabalhador que quer descansar depois de um dia de trabalho e levantar para outro dia de labuta.
Hoje em dia a gente tem que provar que a grama é verde, inversão de valotes total.
Quem é certo está errado, e quem é errado quer estar certo.
Ñ é querendo defender mas o sossego começar a partir das 9hs 🤔
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