A ação é continuidade de uma operação
deflagrada durante a onda de ataques criminosos no Ceará. Outras cinco pessoas
foram capturadas
Um agente penitenciário foi preso e outras
cinco pessoas capturadas numa operação conjunta entre Polícia Militar e Polícia Civil e desarticulou um "tribunal do crime" num
condomínio de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza, na manhã desta
quinta-feira (7).
O agente, identificado como Paulo Rodrigues
da Silva, foi detido em um dos apartamentos do Condomínio José Lino da
Silveira, no bairro Planalto Horizonte, dominado pela facção criminosa
Guardiões do Estado (GDE).
"A participação dele vai ser apurada no
final do procedimento. Hoje adianto que ele foi pegue com arma de uso restrito,
celulares, chips e uma quantidade de entorpecentes", disse o Delegado
Titular de Horizonte, Ed Carlos Sousa Lima. O agente penitenciário foi
transferido para a Delegacia de Assuntos Internos.
Carandiru
Segundo a polícia, o condomínio que é conhecido
como Carandiru, e era usado pelas lideranças da facção para fazer julgamentos,
torturas e execução das vítimas. A Delegacia de Horizonte conseguiu um mandado
coletivo de busca e apreensão para mais de 900 apartamentos.
A polícia civil iniciou a operação porque
teve a informação de que os criminosos estavam se preparando para atacar o
Fórum de Horizonte.
A ação é a continuidade de uma operação
deflagrada há três semanas, durante a onda de ataques criminosos no Ceará, em
janeiro. Segundo os agentes, com os detidos desta quinta-feira, já foram
capturadas 12 pessoas, sendo oito por envolvimento com a fação criminosa e
quatro por crimes ambientais. Do total, três são adolescentes.
A operação teve a participação de 300
policiais e foi planejada e executada pela Coordenadoria de Polícia (Copol) da
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), além da
Diretoria Técnica Operacional (DTO).
Apoiaram a ação a Polícia Militar, o Corpo de
Bombeiros Militar, a Perícia Forense do Estado (Pefoce) e a Força Nacional, com
30 viaturas e um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas
(Ciopaer).
Fonte: DN
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