Uma vistoria na cadeia pública de Pacoti, após fuga de 23 detentos, resultou na apreensão de pés de maconha, além de crack, cocaína, armas de fogo, balança de precisão e até receptor de sinal de TV a cabo. A Polícia investiga a unidade prisional como a principal distribuidora de drogas da região. A informação foi apurada com uma fonte ligada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O material foi encontrado na tarde desta terça-feira, 8.
De acordo com o relatório da apreensão obtido pelo O POVO Online, a vistoria resultou na apreensão de quatro pés de maconha, 350 gramas de substância semelhante a ureia, 20 pedras de crack, nove embalagens de maconha prontas para a venda, 3,40 gramas de cocaína, sementes de maconha, prensa para droga, duas facas, galhos de maconha secos, uma arma de fogo modelo garruncha, uma espingarda, duas balanças de precisão, quatro celulares, uma agenda com anotações, um coldre de revólver, um receptor de sinal de TV a cabo da SKY, dois pen drives e um jogo de chaves, sendo duas de motocicletas e duas mistas. Todo o material foi mandado para delegacia de Guaramiranga e será encaminhado à Controladoria Geral de Disciplina (CGD) para apuração.
Conforme a fonte ouvida pelo O POVO Online, a unidade é investigada como ponto de tráfico de drogas. No entorno e dentro da unidade foram encontrados os entorpecentes e armas. As plantas de maconha se encontravam no teto da cadeia, enquanto as armas e drogas embaladas estavam dentro da unidade. "Há muito tempo não havia vistoria na unidade", afirma.
Conforme a fonte, a investigação segue a linha que as visitas recebiam a droga na unidade, colocavam nas partes íntimas e, em seguida, saíam da cadeia para vender o entorpecente em Pacoti e na região do Maciço de Baturité. O inquérito é sigiloso, mas a unidade é investigada como a maior distribuídora de droga da Cidade.As ações de vistoria e "pente fino" nas unidades têm sido intensificadas após ordem do novo secretário Luís Mauro Albuquerque Araújo, da Secretaria da Administração Penitenciária. As mudanças também acompanham a retirada de televisores e apreensão de celulares nos presídios da Região Metropolitana. O secretário também anunciou que as unidades prisionais não serão mais divididas por facções.
Após o anúncio das mudanças, as facções criminosas começaram a incendiar ônibus, depredar prédios públicos e tentar explodir viadutos. Na última segunda-feira, 7, o Ministério da Justiça contabilizava 143 ataques. Já o número de detidos foi atualizado nesta terça-feira, 8, para 185, sendo 156 adultos e 29 adolescentes. Além do apoio da Força Nacional, militares do Piauí, Santa Catarina e Bahia estão no Ceará na operação. Líderes de facções foram transferidos para presídios federais.
Fonte: O Povo
5 comentários:
Uma erva sagrada até nessas fez uso e quem se julga mais que a mãe natureza , o homem, A
h a que pode acabar com uma planta que evoluiu junto conosco por puros interesse comerciais estão er amaldiçoados em nome de Deus.
Uma erva sagrada até nessas fez uso e quem se julga mais que a mãe natureza , o homem, A
h a que pode acabar com uma planta que evoluiu junto conosco por puros interesse comerciais estão er amaldiçoados em nome de Deus.
Vale ressaltar que o pé de maconha vou apreendido fora da cadeia precisamente atrás do muro da cadeia.
Cadeia? Não, Quartel General Do Crime, é ai que ele se fortalece!
Senhores juízes passam o pente fino no presídio de camocim tem que ser agentes penitenciários federal. Pois caso contrário não servirá tem muito preso com comunicação aqui fora o celular rola solto nas celas.
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