Após uma discussão, em uma
barraca na Praia do Futuro, o inspetor de Polícia Civil baleou o PM. O militar
foi socorrido, mas morreu após dar entrada no IJF
O policial civil Egberto
Setúbal Freitas, 25, suspeito de matar a tiros um sargento da Polícia Militar,
na noite de terça-feira (1º), foi liberado, ontem, após socorrer o PM e se
apresentar ao 9ºDP (Praia do Futuro). A vítima, identificada como Francisco
Bonivarde Castelo Branco Naum, 28, era sargento e morreu pouco tempo depois de
dar entrada no Instituto Doutor José Frota (IJF).
De acordo com o presidente
do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol-CE), Lucas Oliveira, antes de
saber que a vítima era um PM, Freitas já havia prestado socorro. No caminho ao
hospital, o inspetor teria avistado uma viatura da PM e informado que o homem
ferido se tratava de um militar. Egberto Freitas teria pedido que fosse feita
uma escolta até o IJF.
"Ele se identificou
como policial civil. Foram para o 9ºDP e depois para a Delegacia de Assuntos
Internos (DAI) da Controladoria Geral de Disciplina (CGD). O delegado do 9ºDP
disse que vai fazer procedimento por portaria. O policia civil disse que agiu
em legítima defesa", afirmou Lucas Oliveira.
Ocorrência
Conforme o Sinpol, os
envolvidos estavam em uma festa na Praia do Futuro e, horas antes dos disparos,
discutiram. A discussão teria sido motivada porque uma amiga do sargento
desconfiou que estivesse sendo fotografada pela esposa do inspetor.
Houve uma discussão acirrada
entre os dois servidores da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
(SSPDS), que terminou no tiroteio. Apenas o PM ficou ferido. Por meio de nota,
a SSPDS informou que um "inquérito foi instaurado na DAI da CGD, para
apurar a conduta do policial civil.
Fonte: DN
2 comentários:
Dois homens "preparados" e olha o resultado! Ainda tem doido querendo porte de arma para qualquer um nesse país!
Mas esse caso dos policiais foi uma fatalidade, e pode acontecer em qualquer lugar do mundo. Agora, o que não é fatalidade é bandido te ver desarmado e partir pra cima. Isso já virou praxe. Infelizmente
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