Conforme a decisão, o homem não pode recorrer
da sentença em liberdade. Defesa afirmou que vai recorrer da decisão.
Líder religioso preso em Fortaleza por dopar
e abusar sexualmente de jovens foi condenado, nesta terça-feira (19), a 10 anos
de prisão por tentativa de estupro. Conforme a decisão da juíza Ilna Lima de
Castro, da 12ª Vara Criminal, Paulo Amorim não pode recorrer em liberdade.
A advogada Ana Lígia Peixe, que representa a
defesa do acusado, afirmou que "ele é inocente e que não tem provas nos
autos que comprove (o crime)". Ana Lígia acrescentou que vai recorrer da
decisão.
O líder religioso foi preso no dia 8 de março
deste ano por suspeita de abusar sexualmente de jovens que frequentavam sua
comunidade católica, localizada no Bairro Meireles. À época, o delegado
Dionísio Amaral, que investigou o caso, disse que as vítimas relataram que
dormiam frequentemente na residência do religioso e da mulher. Em algumas
noites, o suspeito ministrava medicamentos para dopar as jovens. Enquanto
estavam dopadas, as vítimas eram molestadas pelo homem, segundo apontou a
investigação.
A condenação por tentativa de estupro é
referente a um processo de uma vítima adolescente que dormiu na casa de Paulo
Amorim. Existem ainda outros dois processos tramitando na Justiça: um deles é
relativo a uma menor de idade e o outro, por um grupo de cerca de nove vítimas.
A defesa de Paulo Amorim informou que não vai
aprofundar sobre a condenação porque o processo tramita em segredo de justiça.
Adolescentes
A polícia disse que as vítimas relataram em
depoimento que o suspeito chegava a acordar as meninas durante a noite para dar
remédios, com a desculpa de elas estarem tossindo. No entanto, as jovens diziam
que não estavam doentes. Uma das vítimas sofreu o crime mais de uma vez, conforme
informou a polícia. Há relatos de duas jovens que foram molestadas há cerca de
seis anos - à época tinham 12 anos. A defesa de Paulo Amorim negou que o líder
religioso tivesse cometido essas práticas.
Fonte: G1Ce
3 comentários:
Acreditar em alguem poderia nāo caracterizar em crime.
Mesmo elas sendo jovens deveriam saber que existem em todas as classes charlatões,falsos profetas que por alguns motivos usam o nome da religiáo ou mesmo de Deus prá ganharem a confiança do próximo.
Quem ta errado?
O acusado?
O delegado?
A vitima?
Ou a defesa?
Sāo casos completamentes separados que deveriam serem revistos com cuidados para que nenhuma das partes fossem prejudicados.
Só tenho uma opniāo.
Ambos estāo errados, nāo é no grito que se resolve, e sim na técnica.
Quero ver quem vai ter a técnica de discutir comigo.
Uau! Que dono da razão. Quis colocar a culpa em todos quando na verdade, para você, a culpa é de qualquer um, menos do verdadeiro culpado. Santa paciência.
Meu Deus é sem palavras..... monstro.
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