21 de dezembro de 2017

LÍDER RELIGIOSO ACUSADO DE DOPAR E ABUSAR SEXUALMENTE DE JOVENS NO CEARÁ É CONDENADO A 10 ANOS DE RECLUSÃO

Conforme a decisão, o homem não pode recorrer da sentença em liberdade. Defesa afirmou que vai recorrer da decisão.

Líder religioso preso em Fortaleza por dopar e abusar sexualmente de jovens foi condenado, nesta terça-feira (19), a 10 anos de prisão por tentativa de estupro. Conforme a decisão da juíza Ilna Lima de Castro, da 12ª Vara Criminal, Paulo Amorim não pode recorrer em liberdade.
A advogada Ana Lígia Peixe, que representa a defesa do acusado, afirmou que "ele é inocente e que não tem provas nos autos que comprove (o crime)". Ana Lígia acrescentou que vai recorrer da decisão. 
O líder religioso foi preso no dia 8 de março deste ano por suspeita de abusar sexualmente de jovens que frequentavam sua comunidade católica, localizada no Bairro Meireles. À época, o delegado Dionísio Amaral, que investigou o caso, disse que as vítimas relataram que dormiam frequentemente na residência do religioso e da mulher. Em algumas noites, o suspeito ministrava medicamentos para dopar as jovens. Enquanto estavam dopadas, as vítimas eram molestadas pelo homem, segundo apontou a investigação. 

A condenação por tentativa de estupro é referente a um processo de uma vítima adolescente que dormiu na casa de Paulo Amorim. Existem ainda outros dois processos tramitando na Justiça: um deles é relativo a uma menor de idade e o outro, por um grupo de cerca de nove vítimas. 
A defesa de Paulo Amorim informou que não vai aprofundar sobre a condenação porque o processo tramita em segredo de justiça.

Adolescentes


A polícia disse que as vítimas relataram em depoimento que o suspeito chegava a acordar as meninas durante a noite para dar remédios, com a desculpa de elas estarem tossindo. No entanto, as jovens diziam que não estavam doentes. Uma das vítimas sofreu o crime mais de uma vez, conforme informou a polícia. Há relatos de duas jovens que foram molestadas há cerca de seis anos - à época tinham 12 anos. A defesa de Paulo Amorim negou que o líder religioso tivesse cometido essas práticas.

Fonte: G1Ce

3 comentários:

Anônimo disse...

Acreditar em alguem poderia nāo caracterizar em crime.
Mesmo elas sendo jovens deveriam saber que existem em todas as classes charlatões,falsos profetas que por alguns motivos usam o nome da religiáo ou mesmo de Deus prá ganharem a confiança do próximo.
Quem ta errado?
O acusado?
O delegado?
A vitima?
Ou a defesa?
Sāo casos completamentes separados que deveriam serem revistos com cuidados para que nenhuma das partes fossem prejudicados.
Só tenho uma opniāo.
Ambos estāo errados, nāo é no grito que se resolve, e sim na técnica.

Quero ver quem vai ter a técnica de discutir comigo.

Anônimo disse...

Uau! Que dono da razão. Quis colocar a culpa em todos quando na verdade, para você, a culpa é de qualquer um, menos do verdadeiro culpado. Santa paciência.

Anônimo disse...

Meu Deus é sem palavras..... monstro.