A advogada Innis Rosa de Castro Faria, detida
em um avião que fazia um trecho de uma rota internacional do tráfico de drogas
e acabou apreendido em Camocim, no último dia 19 de agosto, se apresentou à
Polícia do Estado do Tocantins e está presa. Havia um mandado de prisão
preventiva em aberto contra ela, expedido pela 1ª Vara da Comarca de Camocim.
Innis Faria estava com o namorado, o piloto e
analista de sistemas Júlio César Arraes Vieira Filho, no monomotor de prefixo
PU-MJU, quando a aeronave foi interceptada pela PM, no Aeroporto de Camocim. As
informações sobre o pouso tinham partido do Núcleo de Inteligência da Polícia
Federal.
A advogada e o piloto foram levados à
Superintendência Regional (SRCE) da Polícia Federal para prestarem
esclarecimentos sobre o voo. Os dois disseram que ela não tinham conhecimento
dos 26 tabletes de cocaína, pesando cerca de um quilo cada um, que estavam em
uma mala. Innis Faria disse que era professora universitária e funcionária
pública e acabou sendo liberada, após o depoimento.
No entanto, o entendimento do juiz que estava
de plantão em Camocim é que ela poderia saber dos entorpecentes e a prisão da
advogada foi decretada.
Rota
O piloto disse à Polícia que pensava estar
transportando ouro e que foi ameaçado por funcionários de um garimpo para fazer
a viagem. Ele partiu de uma rota aérea já conhecida dos investigadores, que sai
da Região Norte ou Centro Oeste, trazendo cocaína da Bolívia para o Nordeste.
Fonte: DN
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