A intervenção constante da
Tropa de Choque da PM tem impedido fugas nas unidade de Itaitinga
Policiais militares dos
batalhões de Choque (BPChoque) e Raio
(BPRaio) impediram uma fuga em massa de detentos da Casa de Privação
Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3, localizada no Complexo
Penitenciário de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O fato ocorreu na madrugada desta sexta-feira
(25) quando os agentes penitenciários
descobriram o plano dos internos daquela unidade.
Segundo a Polícia, agentes
que estavam na central de vídeo-monitoramento eletrônico do presídio observaram
através das imagens captadas por câmeras instaladas na Rua E de uma das
Vivências o momento em que os presos começaram a colocar em prática o plano de
fuga coletiva.
Os presos começaram a
quebrar a parte de ventilação das paredes e alguns chegaram até a área de brita
que circunda os pavilhões. Dali,
pretendiam correr até o alambrado e escapar através de buracos que são
feitos nas grades. Contudo, o reforço
policial chegou a tempo de impedir a evasão.
Os homens do BPChoque e do
BPRaio fizeram uma varredura na área
antes de ser realizada a “tranca” dos detentos nas celas. Em seguida, uma patrulha do Comando Tático
Motorizado (Cotam) descobriu as escavações de um túnel. Segundo um dos oficiais
que comandaram a ação, o túnel não tinha ainda o buraco de saída.
Fugas
A CPPL 3 hoje é ocupada por
presos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), estima-se
que desde o começo do ano, mais de 100 presos tenham conseguido escapar daquela
unidade penal, seja através de túneis ou pelo alambrado. Tentativas de resgate
também foram registradas.
Mortes
Já na CPPL 2 (Casa de
Privação Provisória da Liberdade Professor Clodoaldo Pinto), dois presos foram
mortos em uma semana. Na última sexta-feira (18), o detento identificado como
Jean Rodrigues da Silva foi espancado e esfaqueado até a morte. Na última
terça-feira (22), outro preso também acabou assassinado. Tratava-se de
Francisco João Batista de Castro da Silva, 35.
Fonte: Fernando Ribeiro
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