Ele ainda receberia 200 gramas de cocaína
enviadas pela mulher de um detento, mas a polícia interceptou o repasse
O agente penitenciário Luiz Fernandes Perote
da Costa foi afastado preventivamente das suas atividades para ser investigado
por tráfico de drogas e associação ao tráfico. De acordo com publicação no
Diário Oficial do Estado (DOU) desta quinta-feira (17), ele foi interceptado
por policiais quando receberia 200 gramas de cocaína para levar ao presídio. O
caso aconteceu no dia 24 de julho deste ano.
Consta no DOU que policias abordaram dois
homens que estavam em uma moto e que um deles, o garupeiro, estava com dois
pacotes da referida droga. Ele informou que o entorpecente pertencia a uma
mulher identificada por “Mayara de Pacajus”. Foi constatado que ela era esposa
de um detento envolvido com tráfico e homicídio.
“O garupeiro afirmou ter recebido mensagem de
‘Mayara’ informando que estava esperando em frente ao Supermercado GG em
Caucaia, e quando a composição militar chegou no referido supermercado,
encontrou o AGP Luiz Fernandes Perote da Costa sentado sozinho na calçada, com
o pisca alerta do carro ligado e um celular na mão, momento em que o condutor
do flagrante sobredito, pediu o telefone de Luiz Perote para olhar as
ligações”, informa o documento oficial.
Ao verificar o telefone do agente, a polícia
identificou registros de ligações identificados como Mayara, que seria a
responsável por repassar a droga para o garupeiro, que entregaria a Luiz
Fernandes. Foi encontrado ainda no carro do agente celulares, carregadores,
fones de ouvido, baterias e cabos de metal. Ele confessou que levaria os itens
e a droga para o presídio.
“O ato em tese praticado pelo aludido agente
penitenciário além de incompatível com a sua função pública e com a garantia da
ordem pública, à instrução regular do processo administrativo disciplinar e à
viabilização da correta aplicação da sanção disciplinar, coadunando-se, assim,
na necessidade de aplicação do instituto do afastamento preventivo”, diz a
portaria publicada no Diário Oficial.
Para investigar a conduta do agente
penitenciário, uma comissão de policiais civis foi formada.
Fonte: DN
Um comentário:
Cortar na própria carne se preciso for
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