Jovem Valdirene e seu namorado Francisco Max
Ângelo (ex-soldado Exército): mortos na chacina
Vingança. Este foi motivo da chacina ocorrida
na noite da última segunda-feira (20) no Condomínio Popular Governador Leonel
Brizola, o “Carandiru”, empreendimento do programa federal “Minha Casa, Minha
Vida”, localizado no bairro Bom Jardim,
na zona Sul de Fortaleza. Uma desavença entre duas quadrilhas ligadas ao tráfico
de drogas gerou a morte de traficante e isso levou seus comparsas a decidir
executar os inimigos.
A “guerra” envolve as quadrilhas de
traficantes dos bairros Genibaú e Bom Jardim. Bandidos integrantes do primeiro
grupo teriam ido até o “Carandiru” vingar a morte do traficante Bruno Santos de
Oliveira, 28, que foi assassinado juntamente com sua companheira na noite do
último dia 5, na Rua Luminosa, no bairro Granja Portugal.
Bandido e informante
Bruno era apontado como traficante e também
autor de vários crimes. Ele teria sido executado junto com a companheira por
bandidos integrantes da quadrilha baseada no “Carandiru”. Era aliado da gangue
do Genibaú e, por vezes, atuava como informante da Polícia naquela região,
dando informações sobre bandidos que vinham matando inimigos na área, por ordem
de outros traficantes.
Dois bandidos do bairro Genibaú, conhecidos
pelos apelidos de “Léo” e “Bolota”, teriam se armado e resolvido vingar a morte
de Bruno, ocasião em que invadiram o condomínio e atiraram no grupo que era
comandado pelo traficante Alan Lima dos Santos. Do bando também fazia parte o
ex-soldado do Exército Brasileiro (EB), Francisco Max da Silva Ângelo, 19 anos,
natural de Canindé, e cuja namorada, a jovem Valdirene do Nascimento Ribeiro,
21, também foi morta na chacina.
Corpos reconhecidos
Além de Alan Lima dos Santos, 20; Valdirene
do Nascimento Ribeiro, 21; e do namorado dela, Francisco Max da Silva Ângelo,
19; também foram mortos na chacina Jéfferson Nazário Gomes Oliveira de
Carvalho, 23 anos; e o adolescente Leonardo de Sousa Lopes dos Santos, 17 anos.
Os corpos foram identificados na tarde de
ontem por familiares das vítimas na sede da Coordenadoria de Medicina Legal
(Comel), na sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce).
Quatro jovens que haviam sido detidos pela
Polícia Militar logo após o crime, como suspeitos de participação nos
assassinatos, prestaram depoimento no plantão do 12º DP (Conjunto Ceará), foram
submetidos a exame residuográfico (parafina) e liberados, já que não foi
comprovado o envolvimento deles no quíntuplo assassinato.
Fonte: DN
3 comentários:
quem sera que esta ditando as leis nesse pais né???? uma vida não vale nada mais
O grande estatuto do desarmamento só serviu para desarmar o cidadão de bem.
O fim de quem se envolve neste submundo é sempre esse. Que Deus tenha compaixão dessas almas.
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