Os inspetores Francisco Márcio Correia Cruz e
Anderson Soares Pimenta foram demitidos do quadro da Polícia Civil do Estado
após passados quase seis anos da acusação de extorsão, praticado, segundo o
Ministério de Público, neste município, no cariri cearense. De acordo com as
investigações do MP, os dois exigiam das vítimas grandes quantias de dinheiro
para a liberação de veículos apreendidos por supostas irregularidades.
Em dezembro de 2010, após operação deflagrada
pela Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública do Ceará, com apoio da
Polícia Federal, foram expedidos mandados de prisão contra os acusados. Um ano
mais tarde, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) negou
pedido de habeas corpus aos dois acusados.
Entenda o caso
Em dezembro de 2010, um delegado da Polícia
Civil, um ex-PM e os dois inspetores foram presos sob acusação de formarem uma
quadrilha para extorquir dinheiro de donos de veículos irregulares. De acordo
com as investigações, o grupo praticava torturas, sequestro e peculato.
A ação da Polícia Federal, foi batizada de
“Operação Terremoto” e na época mobilizou mais de 70 agentes federais e
integrantes da Corregedoria Geral dos Órgãos da Segurança Pública (CGOSP).
Como ocorria o crime
Através dos sistemas de informação da Polícia
e por meio até de “informantes”, o grupo tomava conhecimento da existência de
carros clonados na região. Ao receber os clones, em vez de apreendê-los, a
quadrilha extorquia as pessoas flagradas com esses veículos.
Fonte: Diário do Cariri/DN
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