Os pms da Força Nacional também vão atuar na estabilização e recuperação dos presídios. Força Nacional de Segurança deve permanecer durante 15 dias no estado.
A tropa da Força Nacional de Segurança chegou
a Fortaleza no início da noite desta quinta-feira (26). Os homens saíram da
cidade de Gama, no Distrito Federal, na terça-feira (24) em dois ônibus e 20
viaturas e devem permanecer no Ceará por um prazo de 15 dias prorrogáveis,
segundo o Ministério da Justiça. A vinda
da Força Nacional de Segurança foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes
atendendo a uma solicitação do governador Camilo Santana.
Os profissionais atuarão no sistema
carcerário no apoio à recuperação das estruturas das unidades prisionais
destruídas pelos detentos e no controle de rebeliões. Antes de começar a atuar,
a tropa vai participar de uma série de reuniões com representantes do comando
da 10ª Região Militar, do Governo do Estado, Ministério Público Estadual,
Defensoria Pública do Cearáx e Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará
(OAB-CE).
Coordenada pela Secretaria Nacional de
Segurança Pública do Ministério da Justiça e Cidadania e formada por
profissionais das polícias militares, polícias civis, corpos de bombeiros e
órgãos de perícia forense, a Força Nacional é um programa de cooperação de
reforço à segurança pública em qualquer ponto do país, com apoio de efetivo dos
26 estados e do Distrito Federal.
As rebeliões do Ceará ocorreram durante e
após a greve dos agentes penitenciários. Segundo a Secretaria da Justiça e
Cidadania (Sejus), a motivação dos conflitos foi a suspensão das visitas nas
unidades prisionais. De acordo com a Polícia Militar, os detentos quebraram
cadeiras, grades, armários e queimaram colchões em diversos presídios.
A Sejus confirmou a morte de 18 presos
durante as rebeliões ocorridas nos presídios cearenses no fim de semana. Já o juiz corregedor dos presídios César
Belmino informou na segunda (23) que o número de mortes chega a 26. Oito corpos
tiveram a identificação revelada e outros 10 serão submetidos a exames de DNA.
(veja na tabela abaixo o nome dos presos já identificados).
Na madrugada desta quarta-feira (25), um
grupo de presos fugiu de um presídio em obras na Grande Fortaleza com auxílio
de escadas, cordas e andaimes, segundo agentes penitenciários. O caso ocorreu
no Centro de Privação Provisória de Liberdade V (CPPL), no complexo prisional
de Itaitinga. De acordo com um agente penitenciário que não quer se
identificar, 500 presos foram transferidos dos CPPL I, II, II e IV, que tiveram
celas destruídas após rebeliões ocorridas no sábado (21).
Conselho Nacional de Justiça
Nesta quarta-feira (25), o presidente do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Ricardo Lewandowski, determinou a busca de informações junto ao Judiciário e ao
Governo do Estado sobre a situação atual e os encaminhamentos feitos até o
momento. O pedido foi direcionado ao Departamento de Monitoramento e
Fiscalização do Sistema Carcerário e Execução de Medidas Socioeducativas (DMF),
conforme nota do Conselho.
O objetivo, segundo o CNJ, é organizar,
"se for o caso", uma estratégia de ação mais abrangente. O conselho
qualificou os atos registrados no estado no último fim de semana como
"graves episódios".
MP investigará rebeliões e mortes
O procurador-geral de justiça, Plácido Rios,
determinou na segunda-feira que o Ministério Público Estadual realize uma
investigação independente e autônoma sobre os fatos e ações que levaram ao caos
que se instalou no sistema penitenciário do estado, com rebeliões, mortes e
fugas de presos.
Fonte: G1Ce
Foto: Kid Júnior/DN
Foto: Kid Júnior/DN
Um comentário:
rapaz brincadeira o governo pediu 300 homens so veio 80 ainda demorou 05 dias pra chegar , era so ter tirado os pms da casa civil porque dava mais de 80 os que tao la sem fazer nada .
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